Criptomoedas não são preferência de longo prazo, diz estudo

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Geração Z está mais confortável que todas as outras com relação às criptomoedas. Imagem: Bankrate

Imóveis e ações estão entre os bens de maior interesse dos investidores analisados; percentual cripto é mínimo.

Hora de comprar terreno!

Um estudo realizado pelo Bankrate apurou que apenas 6% dos 1.025 entrevistados preferem as criptomoedas como seu investimento favorito de longo prazo.

Contudo, trata-se de um resultado interessante em relação a 2021, que registrou 4% de interesse por parte dos usuários. Mesmo durante o forte período de baixa, os ativos digitais parecem chamar bastante atenção dos entrevistados.

As preferências dos investidores são: imóveis (29%), mercado de ações (26%), poupança (17%) e ouro (9%). Mesmo o ativo mais tradicional do mundo encontra-se em uma baixa margem de interesse em relação a outras modalidades.

Situação do mercado cripto

No momento em que este artigo foi escrito, o Bitcoin (BTC) estava sendo negociado a US$ 23.893, valor 7,5% superior ao registrado na semana passada. Segundo dados do CoinGecko, a criptomoeda caiu 65,5% desde sua máxima histórica (US$ 69.044), no dia 10 de novembro de 2021.

Alguns analistas acreditam que a situação atual mostra chances reais de recuperação do mercado. Porém, os valores registrados ainda estão muito próximos da resistência em US$ 20 mil; todo o cuidado é pouco na hora de realizar entradas.

A geração Z, de acordo com a pesquisa, encontra-se muito mais confortável que as três gerações anteriores (Millenials, Geração X e Boomers). 34% dos entrevistados dizem-se “um pouco ou bastante confortáveis com a situação”.

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Foto de Rafael Motta O autor:

Jornalista, trader e entusiasta de tecnologia desde a infância. Foi editor-chefe da revista internacional 21CRYPTOS e fundador da Escola do Bitcoin, primeira iniciativa educacional 100% ao vivo para o mercado descentralizado. Foi palestrante na BlockCrypto Conference, em 2018.