Cuba considera criptomoedas em medidas anticrise
A informação é trazida pela Reuters, citando o ministro da economia de Cuba. O uso das criptomoedas em medidas anticrise segue alguns outros exemplos internacionais
Em informação trazida pela Reuters, o ministro da economia de Cuba, sinalizou a possibilidade do uso de criptomoedas, como parte de um pacote de medidas que vem sendo estudadas para o enfrentamento do cenário de crise econômica, também relacionado às sanções americanas. O governo cubano, liderado pelo presidente Miguel Díaz-Canel, se dedica a um conjunto de ações que, como aponta matéria do FxStreet sobre o assunto, têm foco em objetivos como o aumento da renda da população local e o incremento da produção do país.
“Estamos estudando o uso potencial da criptomoeda … em nossas transações comerciais nacionais e internacionais, e estamos trabalhando nisso junto com os acadêmicos”, comentou o ministro da Economia Alejandro Gil Fernandez, conforme o FxStreet.
Desde os anos 60, os Estados Unidos estabelecem ações de restrição econômica a Cuba, com vistas a enfraquecer o regime político da ilha situada no Caribe. No último mês de abril, inclusive, foram anunciada pelo governo de Donald Trump, novas medidas restritivas, que incluem a proibição de viagens educativas em grupo a Cuba, depois da mesma restrição aplicada às visitas individuais, como informa o portal do Jornal “O Globo”.
O controverso Petro
A matéria do FxStreet, cita, ainda, que o percurso é parecido com o seguido pela Venezuela com a criação do Petro, em 2018. Nesse caso, a moeda virtual governamental, que é respaldada no preço do barril de petróleo venezuelano, foi anunciada como forma de fomentar novas vias de financiamento e combater o cenário de hiperinflação.
O governo de Nicolás Maduro também está submetido a um conjunto de sanções por parte do governo dos Estados Unidos, que, inclusive, afetam a comercialização do petróleo, o grande protagonista do cenário econômico da Venezuela. No entanto, como aponta a análise do FxSreet, a consolidação do Petro vem sendo comprometida pelo próprio processo de descrédito do governo, que vem determinando baixa adesão por parte dos cidadãos venezuelanos.
COM INFORMAÇÕES DE: FXSTREET
Jornalista desde sempre interessada pelos canais digitais, tem se dedicado à estratégia e produção de conteúdos. Em 2018, se aproximou da temática das criptomoedas e atua como redatora de projetos do mercado financeiro digital.