O emprego da economia digital em tokens não fungíveis popularizou a economia descentralizada.

Cuy Sheffield, executivo da Visa e responsável quando o assunto é criptomoedas, participou do primeiro dia do evento Singapore Fintech Festival, na segunda-feira (8). Segundo ele, vários usuários estão migrando para o mundo cripto, em especial os tokens não fungíveis (NFTs).

Segundo Sheffield, os NFTs criaram uma forma de comércio na internet. Artistas dos mais variados nichos passaram a vender suas obras por meio da “tokenização”. Hoje, um pintor consegue vender sua obra digitalmente por meio de NFT. O comprador recebe um token que representa não apenas o produto, como seu direito irrevogável à propriedade.

Antes do “boom” das NFTs, Sheffield disse que as pessoas viam os usuários de cripto de maneira torta. Atualmente, no entanto, as coisas começaram a mudar:

“Antigamente, se você investia em cripto, era tido como alguém meio estranho.”

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Além disso, Sheffield afirmou que criptomoedas estão se tornando algo “cultural”. Isso significa que, aos poucos, a economia descentralizada está encontrando espaço dentro das camadas mais tradicionalistas – e os NFTs seriam os principais responsáveis.

“Super aplicativo”

O head de cripto da Visa também acredita que a tecnologia NFT pode fazer com que carteiras de criptomoedas tornem-se “super aplicativos”. Dentro das próprias carteiras, usuários poderiam buscar e adquirir conteúdos específicos, como dentro de um marketplace (como são chamados os sites de leilão virtual).

Entusiasta dos NFTs, Sheffield deixou claro que a Visa pretende oferecer serviços atrelados aos tokens não fungíveis. No entanto, não entrou em maiores detalhes a respeito.