CVM age para proibir investimentos à HashBrasil
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) suspendeu a oferta de valores mobiliários de uma miner do país.
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Em uma declaração em 28 de fevereiro, a autarquia declarou que as ofertas da HashBrasil a investidores não foi autorizada, tendo em vista que elas estavam sendo realizadas por meio de redes sociais, como Facebook e Twitter.
“A autarquia identificou que a companhia e o indivíduo mencionado [no caso, Leonardo Janiszevski] estão oferecendo publicamente oportunidades de investimento relacionadas a cotas em um grupo de investimento para mineração de Bitcoin (HashBrasil), utilizando-se de apelo ao público para celebração de contratos que, da forma como vêm sendo ofertados, enquadram-se no conceito legal de valor mobiliário,” declarou a autarquia.
A autarquia também ameaçou multar os operadores da HashBrasil em R$5000 por dia, caso descumpram a ordem de suspensão.
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Sinais indicam que os alertas da CVM ainda não afundaram o projeto. Em uma postagem do Facebook realizada em 1 de março – um dia após a declaração da CVM – a equipe por trás da Hash Brasil indicou que cessariam suas atividades temporariamente.
“Nós informaremos as medidas que serão tomadas por nós, a fim de nos protegermos e preservarmos os interesses de nossos clientes, sempre dentro da lei,” consta da declaração.
Reguladores do país sempre trataram criptomoedas com tom de desdém, incluindo comentários críticos vindos do Banco Central. Em outubro do ano passado, por exemplo, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou acreditar que o bitcoin é um esquema de pirâmide.
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Fonte: CoinDesk
Edição: WeBitcoin