Decentraland sobe 250% por conta do Facebook e seu foco em metaversos
A iniciativa da gigante das redes sociais fez com que investidores abrissem os olhos às propostas existentes sobre o tema.
Recentemente, o Facebook mudou o nome de sua empresa para Meta – uma referência clara à noção de metaverso, uma espécie de mundo virtual que tenta, dentro de suas limitações, copiar a realidade.
Em publicação oficial, o objetivo da empresa é “trazer a noção de metaverso à vida e ajudar pessoas a conectar-se, encontrar comunidades e desenvolver negócios”. Isso fez com que o projeto Decentraland (MANA) subisse pouco mais que 250% nos últimos dias.
No começo de outubro, o valor do token girava em torno de US$ 0,70. No dia 30 do mesmo mês, chegou a bater US$ 4,16, sua alta histórica. No momento em que este artigo foi escrito, o ativo sofreu correção e está sendo negociado a US$ 2,70.
Decentraland: o que é?
Trata-se de uma plataforma de realidade virtual, desenvolvida sobre a blockchain do Ethereum. O projeto argentino foi criado em 2015, mas lançado apenas em 2020.
É possível adquirir terrenos em NFTs, construir coisas e negociar as propriedades entre outros jogadores ao redor do mundo. A moeda utilizada para as negociações é a MANA.
A ideia de metaverso não é nova: em 2003, foi lançado o jogo Second Life, com uma proposta parecida, porém não tão robusta como nos dias de hoje. No caso dos projetos em blockchain, a tendência é que eles sejam criados por meio de protocolos coletivos online, enquanto as propostas de empresas tradicionais tendem a seguir uma linha mais centralizadora.
Jornalista, trader e entusiasta de tecnologia desde a infância. Foi editor-chefe da revista internacional 21CRYPTOS e fundador da Escola do Bitcoin, primeira iniciativa educacional 100% ao vivo para o mercado descentralizado. Foi palestrante na BlockCrypto Conference, em 2018.