Declínio das criptomoedas marca segunda maior queda de dificuldade na história da mineração de Bitcoin
A dificuldade caiu mais de 15%
A queda prolongada apresentada pelo mercado de criptomoedas finalmente atingiu a mineração de Bitcoin, que está experimentando um êxodo moderado.
De forma simplificada, as mineradoras trabalham em cima de blocos de Bitcoin, competindo para solucionar o algoritmo apresentado por cada um. Quando ocorre o aumento na taxa de hash, a mineração ocorre de forma mais rápida, ao passo que o inverso ocorre quando a taxa diminui.
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Para apresentar um período de bloqueio consistente de aproximadamente 10 minutos, o Bitcoin ajusta de modo automático a dificuldade dos algoritmos para contabilizar novas máquinas que entram ou saem da rede. Ao longo dos últimos anos, a dificuldade aumentou quase exclusivamente, acompanhando a tendência de alta da moeda e os avanços na tecnologia da mineração, sustentando o aumento da taxa mesmo em cenários negativos.
Entretanto, com as recorrentes quedas, a situação mudou. Aparentemente, a taxa de hash está em declínio desde outubro, ao passo que algumas empresas passaram a desligar suas máquinas para evitar prejuízos operacionais.
De acordo com uma estimativa, minerar uma nova unidade de Bitcoin custa em torno de US$4.500, o que gera certo prejuízo, visto que a moeda vêm sendo negociada abaixo deste valor desde o dia 20 de novembro, embora a taxa de hash tenha diminuído no mês anterior.
Com a queda, a dificuldade de mineração caiu mais de 15%, segunda maior queda de dificuldade na história da moeda segundo Fernando Ulrich, analista-chefe da XDEX.
FONTE: CCN
Simpatizante das criptomoedas, após cursar Arquitetura e Urbanismo, reavivou um antigo gosto pela escrita e atualmente trabalha como redatora do WeBitcoin.