Dia da independência: Tron ativa sua mainnet

Tron (TRX), a décima maior criptomoeda do mercado, com uma capitalização de mercado de US$2,8 bilhões, ativou formalmente sua mainnet após uma migração de tokens que durou um mês.

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Tron celebra seu Dia da Independência

A TRX era um token ERC-20 construído sobre a rede Ethereum, onde ela residiu desde sua oferta inicial de moedas (ICO), realizada em 2017.

A migração teve início no dia 31 de maio, com o lançamento beta do Odyssey 2.0, o software da mainnet da plataforma. Contudo, os desenvolvedores alocaram quase quatro semanas para a transição, visando garantir que os pesquisadores tivessem bastante tempo para identificar bugs e que os usuários tivessem tempo de mover seus tokens para a nova rede.

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A ativação da mainnet foi iniciada com uma transmissão ao vivo de 12 horas e a realização da “Eleição Super Representativa”, onde usuários utilizaram seus tokens para votar nas entidades responsáveis por verificar as transações das criptomoedas, cujo algorítimo de consenso é uma variação do proof of stake. Justin Sun, fundador e CEO da Tron Foundation afirmou:

“TRON foi fundada em uma comunidade de usuários ativos, que devem ter suas vozes ouvidas. A Eleição Super Representativa é a principal característica democrática do Dia da Independência, que dá a cada usuário da Tron algo a dizer sobre o futuro do blockchain, participando de como o futuro será construído.”

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Alegações de plágio continuam sendo direcionadas aos desenvolvedores da Tron

Notadamente, apesar das previsões dos investidores da TRX sobre o lançamento ser o primeiro passo na derrubada de competidores maiores de seus pedestais, como Ethereum e EOS, a ativação da mainnet não parece ter causado um efeito de apreciação sobre o valor da Tron. A TRX passou por um declínio de 0,41%, estando classificada em 81ª dentre as 100 maiores criptomoedas.

Isso pode se dar por conta do lançamento da mainnet coincidir com alguns relatos depreciativos sobre a qualidade do “blockchain da próxima geração” da Tron.

Pesquisadores do ramo identificaram diversas partes do código base da TRX onde desenvolvedores plagiaram outros projetos, incluindo o Ethereum, tentando esconder as cópias alterando os nomes dos arquivos. Mais preocupante é o fato desta não ser a primeira vez que a Tron foi pega plagiando outros projetos sem dar o devido crédito.

Lucas Nuzzi, um dos pesquisadores que revelou a ocorrência mais recente de plágio, afirmou que após analisar todo o código base da TRX, ele chegou a conclusão de que o projeto é o “Frankenstein das criptos”.

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Fonte: CCN