Dia Internacional da Mulher: o poder feminino no mercado de criptomoedas e blockchain
A presença de mulheres está crescendo. Elas chegam no mercado mais bem preparadas do que os homens.Veja quem se destaca
O Dia Internacional da Mulher foi oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975. É comemorado no dia 8 de março. Cada vez mais é lembrado como um dia para reivindicar igualdade de gênero e com protestos ao redor do mundo.
A importância de seu papel na sociedade já é reconhecida. Ao contrário do que muitos imaginam, as mulheres também estão atentas ao mercado de criptomoedas.
Sua participação ativa gera um impacto imensurável. Podemos constatar tal fato em reportagem do Panorama Crypto sobre as mulheres que estão fazendo história neste setor.
Conheça mulheres que se destacaram no mercado de criptomoedas
Kathleen Breitman
A cofundadora e CEO da Tezos, Kathleen Breitman, liderou um projeto de US $ 230 milhões, que na época era um número recorde. Foi uma venda pública em julho de 2018, na qual ela desenvolveu a maior parte do protocolo da empresa. Após uma série de obstáculos, o projeto está prestes a decolar para o sucesso.
Connie Gallippi
Durante um seminário de criptomoeda, Gallippi teve sua ideia. No momento, ela lavava as mãos no banheiro. Connie Gallippi achou que a comunidade Bitcoin precisava de uma organização filantrópica e decidiu que ela comandaria essa fundação, chamada BitGive.
A partir daí, ela criou a plataforma GiveTrack, disponível no site BitGive, que usa a tecnologia Bitcoin para responsabilizar as instituições de caridade pelas doações que recebem. Como o Bitcoin registra publicamente todas as transações já feitas no sistema, a GiveTrack pode usar esse registro para mostrar às pessoas que fazem doações exatamente onde seu dinheiro é gasto. O GiveTrack foi lançado em outubro e ainda está sendo testado.
Revolução
Elizabeth Rossiello
Se há uma mulher que reflete o alcance internacional e a relevância da revolução das criptomoedas, essa é Elizabeth Rossiello. Originalmente de Queens, Nova York, Rossiello vive em todo o mundo e atualmente administra uma das empresas mais conhecidas no ambiente de criptomoedas: o BitPesa, lançado por Elizabeth em 2013, com 31 anos de idade. A empresa usa o blockchain do bitcoin para tornar o pagamento entre moedas africanas e o resto do mundo mais fácil e rápido.
Os homens que observei disputando influência não têm amplo conhecimento em tecnologia. No entanto, as mulheres em tecnologia tendem a superar seus objetivos, estudar mais e expandir seus conhecimentos legitimamente, apenas para que possam entrar nesse ambiente”.
Consumidores negros e estudantes do ensino médio
Tavonia Evans
Quando Tavonia Evans teve a ideia da nova criptomoeda chamada $ GUAP, ela primeiro contou aos filhos sobre isso. E isso faz sentido. Essas são as pessoas que ela espera ver usando suas moedas. O $ GUAP foi projetado especificamente para atender consumidores negros e recompensar comportamentos de gastos que mantêm o dinheiro circulando em um ecossistema de empresas pertencentes a pessoas negras.
Tess Rinearson
Tess Rinearson percebeu que os universos de finanças e tecnologia eram dominados por homens, o que poderia levar algumas mulheres a desistir de ingressar no setor. Com isso, ela assumiu a missão de envolver mais mulheres nesses setores. Na ocasião, tinha apenas 24 anos. Rinearson começou com estudantes do ensino médio.
Ela colaborou com o Girls Who Code. A finalidade era ensiná-las sobre Bitcoin. Para tanto, envolveu mulheres no mercado de criptomoedas. Depois, ela ensinou um programa no MIT Media Lab que introduziu estudantes universitários de origens subrepresentadas na tecnologia blockchain. Rinearson também tem trabalhado para tornar todas as criptoativas mais acessíveis. Ela mantém um blog no Medium e até criou um guia explicativo do Bitcoin, cheio de emojis.
Lista de mulheres no setor de criptomoedas não acaba
Essas são apenas algumas das mulheres que lideram o mercado de criptomoedas. Nesse panorama, outros nomes de destaque já passaram, como Nadia Alvarez, da MakerDao, Juliana Walenkamp, da Transfero, Fabiane Verçosa, da CMT Law.
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Fonte: Panorama Crypto
Jornalista com especialização em História do Brasil pela UFF, trabalhou em diversos veículos de comunicação como O Globo, Jornal do Commercio, revista PC Mundo e Rádio Tupi.