Dificuldade de mineração bate recorde e deve subir mais

O grau de dificuldade de mineração dessa semana superou a maior taxa da história, registrada em outubro de 2018.

Na semana em que o Bitcoin superou a cotação dos US $ 9 mil, a dificuldade de mineração da criptomoeda também bateu recorde. A tarefa se tornou 11,26% mais difícil para os mineradores, num grau de dificuldade estipulado em 7,46 trilhões; índice um ponto acima da taxa máxima anterior, registrada em outubro de 2018. A dificuldade de mineração é ajustada a cada 2.016 blocos, numa dinâmica que garante a manutenção de uma taxa relativamente constante no processo de criação de novos blocos, que ocorre, em média, a cada 10 minutos.

O próximo ajuste de dificuldade é estimado em 8,25 trilhões, que pode representar um novo recorde na história do Bitcoin. É um processo que deve levar cerca de duas semanas, em se considerando o intervalo comum de extração de 2016 blocos. Resta acompanhar o mercado para ver se o Bitcoin também segue em alta e atinge índices de valorização históricos.

O processo de mineração consiste, basicamente, na conquista de recompensas, em taxas ou frações de Bitcoins, pela decifração, se assim, pode-se dizer, do código criptográfico certificador de transações financeiras utilizando a criptomoeda, ou das novas unidades da moeda virtual. É uma atividade complexa que exige máquinas com capacidade de processamento bastante específico e demanda alto consumo de energia elétrica. O termo mineração traça paralelo com commodities como o próprio ouro, um recurso escasso e encontrado com bastante esforço.

COM INFORMAÇÕES DE: COINNEWS TELEGRAPH

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Foto de Daniela Risson O autor:

Jornalista desde sempre interessada pelos canais digitais, tem se dedicado à estratégia e produção de conteúdos. Em 2018, se aproximou da temática das criptomoedas e atua como redatora de projetos do mercado financeiro digital.