Bitcoin caiu abaixo de US$ 26.000, com perdas mensais de quase 15%, enquanto a mineração do criptoativo permanece altamente desafiadora

Apesar da queda no preço, os fundamentos da rede Bitcoin permaneceram sólidos. A dificuldade de mineração atingiu um recorde de 55,62 trilhões de hashes, conforme dados recentes da CoinWarz.

Os dados indicam um próximo ajuste de dificuldade em setembro para a mineração de Bitcoin, prevendo um aumento de 55,62 T para 62,61 T ao longo de 1.879 blocos. No entanto, é importante notar que esse valor pode variar nos próximos 10 dias.

Tanto a dificuldade de mineração quanto a taxa de hash da rede Bitcoin têm mantido sua posição apesar da queda de preço e do sentimento negativo na última semana. Atualmente, a taxa de hash é de 402,43 EH/s, cerca de 13% abaixo do pico recente de 465 EH/s.

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A tendência ascendente resulta de uma expansão na implantação de plataformas de mineração este ano, contrastando com a turbulência de 2022. A queda nos custos das plataformas no último ano, quase atingindo mínimos históricos, incentivou os mineiros a agir estrategicamente antes do próximo evento de redução pela metade, visando manter sua vantagem competitiva.

Os estoques de mineração de Bitcoin aumentaram mais de 200% no ano, com a Cipher Mining (CIFR) registrando um aumento de 389%, e as ações da Riot Blockchain (RIOT) e Marathon (MARA) subindo 228% cada uma durante o mesmo período.

O autor: Washington Leite

Formado em Administração de Empresas, sou entusiasta da tecnologia e fascinado pelo mundo das criptomoedas, me aventuro no mundo do trade, sendo um eterno aluno. Bitcoin: The money of the future