Indicadores mostraram que a dificuldade para minerar Bitcoin aumentou 13,55%, esta é a maior dificuldade desde maio de 2021

O último ajuste de dificuldade está em vigor e agora requer 35,6 trilhões de hashes para minerar um Bitcoin (BTC), um aumento de 13,55% em relação à medida anterior, de acordo com dados do btc.com.

Parte do código Bitcoin inclui uma atualização na dificuldade, chamado ajuste de dificuldade, a cada 2.016 blocos (aproximadamente a cada duas semanas). O tamanho e a direção do ajuste dependem do poder total de mineração do Bitcoin, e seu objetivo é manter as confirmações de bloco chegando a cada 10 minutos.

A taxa atual de hash da rede é de 257 milhões de hashes por segundo (TH/s), de acordo com blockchain.com, um aumento significativo em relação a essa época do ano passado, quando estava em torno de 140 milhões de TH/s.

• Veja também: 40 milhões de Shiba Inu são queimados misteriosamente

O aumento da dificuldade pinta um quadro ainda mais sombrio para as mineradoras de Bitcoin que já estão sentindo o aperto dos preços fracos do bitcoin e custos de energia mais altos.

Para citar dois exemplos recentes, a mineradora Argo Blockchain (ARBK), com sede em Londres, foi forçada a levantar US$ 27 milhões na semana passada para aliviar as pressões de liquidez, e o provedor de data center de mineração Compute North entrou com pedido de falência.

De acordo com Peter Wall, CEO da Argo Blockchain

Nossa lucratividade foi espremida de ambos os lados, de preços mais altos de energia para preços mais baixos do Bitcoin, o que resultou em uma crise de caixa para a Argo.

No momento da edição deste artigo, o Bitcoin está sendo negociado a US$ 19.391, tendo uma desvalorização de 0,55% nas últimas 24 horas e uma valorização de 0,66% se comparado com a semana anterior. Market Cap global das criptomoedas ainda está abaixo de 1 trilhão, para ser mais preciso está em US$ 940,27 bilhões, conforme os dados da CoinMarketCap.