Digital Currency Group vai investir US$ 100 milhões na mineração de Bitcoin

O Digital Currency Group de Barry Silbert estabeleceu uma nova subsidiária e vai investir US$ 100 milhões para entrar no campo de mineração de Bitcoin.

Dinheiro atrai dinheiro, e Barry Silbert, CEO do Digital Currency Group, sabe disso. Sua empresa já se estabeleceu como uma das corporações mais influentes em todo o universo cripto. Hoje, ele anunciou um novo empreendimento do Digital Currency Group que expandirá seu alcance para uma nova fronteira: a mineração de criptomoedas.

Em um comunicado de imprensa emitido recentemente, a DCG anunciou a criação de uma nova subsidiária focada na mineração de criptomoedas. A Foundry, uma empresa fundada discretamente no ano passado, recebeu US$ 100 milhões em financiamento para iniciar as operações, com foco na instalação de mineradoras nos Estados Unidos.

Apostando na América para entrar no jogo da mineração de Bitcoin

Tal movimento pode parecer estranho, considerando que os EUA não são exatamente conhecidos por fornecer energia barata. Ainda assim, o Digital Currency Group está confiante de que outros fatores podem dar à Foundry uma vantagem inicial.

Primeiro, ter um sistema jurídico robusto é uma grande vantagem para qualquer empresa. A mineração de criptomoedas tem uma base altamente instável em muitos países no que se refere a opiniões jurídicas e políticas.

Por exemplo, embora a mineração não seja tecnicamente proibida na China, não se pode negar que o governo tem uma visão negativa do setor. Casos semelhantes podem ser registrados em países como Irã ou Venezuela, onde a atividade é perseguida, apesar de não ser expressamente classificada por lei como atividade ilegal.

O Digital Currency Group acredita que pode superar esse problema e, ao mesmo tempo, contribuir um pouco para equilibrar a escala geopolítica. A preocupação de que grande parte do poder do hash do Bitcoin venha da China – com grande parte da indústria girando em torno desse país – tem sido um assunto de conversa entre entusiastas, desenvolvedores e políticos nos últimos anos. Transferir algum capital – e potência do hash – da China para os Estados Unidos pode ser uma boa ideia, afinal.

A Foundry será totalmente agnóstica no que diz respeito a algoritmos e localizações

Mas o fator de lucratividade também não está fora de questão. De acordo com a Forbes, o crypto behemoth tem como alvo os estados da Geórgia, Kentucky, Carolina do Norte e no interior do estado de Nova York como possíveis locais por causa de seus custos de energia consideravelmente mais baratos em comparação com o resto do país. Fora dos Estados Unidos, Quebec e British Columbia também estão sendo considerados.

A Foundry não é uma empresa somente PoW. O boom de DeFi dApps e a migração de Ethereum e outros blockchains como Cardano para um algoritmo de PoS não passaram despercebidos pela empresa, que também anunciou seu interesse em formar pools de Staking para interessados ​​em investir em altcoins com esse tipo de tecnologia.

No entanto, DCG está enfrentando uma espécie de monstro invisível. Várias iniciativas de mineração não conseguiram crescer nos EUA. Ela pode ter sucesso onde outras falharam? É difícil dizer, mas com US$ 100 milhões em apoio, eles certamente têm uma vantagem.

Fonte: cryptopotato

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Foto de Bruno Lugarini O autor:

Estudante de Sistema da Informação, técnico de informática, apaixonado por tecnologia, entusiasta das criptomoedas e Nerd.