DoJ cobra novos casos Cripto Ponzi
IcomTech e Forcount foram as empresas envolvidas nos esquemas Ponzi, prometendo falsos retornos às vítimas. O Departamento de Justiça tem sido muito rigoroso nos últimos tempos, na sequência do episódios do tipo FTX.
O antigo CEO da FTX, Sam Bankman-Fried, foi detido nas Bahamas, tendo-lhe sido negada a fiança. O Departamento de Justiça dos EUA (DoJ) tornou-se extra vigilante e está a escrutinar os actores da indústria criptográfica. Toda esta vigilância é talvez para evitar um colapso do FTX ‘parte II’ em solo americano. O DoJ anunciou que tinha apresentado queixa contra nove indivíduos por alegadamente operarem dois esquemas Crypto Ponzi – ‘IcomTech’ e ‘Forcount’, também conhecido por ‘Weltsys’, na quarta-feira.
U.S. Attorney announces fraud and money laundering charges against the founders and promoters of two cryptocurrency Ponzi schemeshttps://t.co/xyDjz0J4Q0
— US Attorney SDNY (@SDNYnews) December 14, 2022
Estas duas acusações devem ser consideradas um aviso para todos os vigaristas do mercado cripto. O advogado americano Damian Williams afirmou numa declaração,
Roubar é roubar, mesmo quando vestido com o jargão da criptomoeda.
Segundo o DoJ, a Icom Tech e a Forcount afirmavam ser empresas de comércio e mineração de moeda criptográfica que prometiam aos seus investidores lucros em troca da compra de produtos de investimento relacionados com a moeda criptográfica. As vítimas usaram dinheiro, transferências bancárias, cheques e moeda criptográfica para investir.
Na primeira acusação, o DoJ acusara Marco Ruiz Ochoa, David Carmona, Juan Arellano, Moses Valdez, Gustavo Rodriguez, e David Brend de cometerem fraudes bancárias pelo seu envolvimento na IcomTech. A agência disse que o empreendimento decorreu entre meados de 2018 e finais de 2019.
A segunda acusação foi feita por DoJ acusando Juan Tacuri, Francisley da Silva, e Antonia Perez Hernandez do seu envolvimento na Forcount. Dirigiu uma alegada empresa Ponzi de meados de 2017 até ao final de 2021. Silva e Tacuri são também acusados de actos de branqueamento de capitais (AML).
A agência disse que a empresa fez falsas promessas às suas respectivas vítimas de que, juntamente com outros benefícios, teriam também direito a receber uma participação nos lucros obtidos pelas empresas de mineração e comércio de divisas criptográficas. Isto iria garantir-lhes retornos diários; os investimentos deveriam ser duplicados no prazo de seis meses.
Traduzido de: TheCoinRepublic
Escritor, Compositor e Poeta, não necessariamente nesta ordem. Fissurado em Sci-fi e SteamPunk. Estudando e conhecendo as fascinantes redes Blockchain.