El Salvador vê o Bitcoin como uma ferramenta para libertar o país das moedas fiduciárias
Felix Ulloa, vice-presidente de El Salvador, declarou que o governo considerou desdolarizar o país e voltar para sua moeda nacional, o colón. No entanto, ele disse que seria muito caro. Para Ulloa, o bitcoin representa uma oportunidade de liberar o país dos bancos centrais e da moeda fiduciária.
Vice-presidente de El Salvador, Felix Ulloa: Bitcoin oferece opção para libertar o país das moedas fiduciárias
O roteiro do bitcoin de El Salvador pode incluir uma integração mais profunda do ativo criptográfico como parte de seu futuro econômico. Felix Ulloa, vice-presidente de El Salvador, afirmou recentemente que o bitcoin pode se tornar uma ferramenta para libertar El Salvador do uso de moedas fiduciárias, incluindo o dólar americano.
Em uma entrevista à Russia Today (RT) à margem do Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (SPIEF), Ulloa destacou as oportunidades que a adoção do bitcoin trouxe ao país em relação à liberdade econômica. Quando questionado sobre a possível desdolarização de El Salvador e sua relação com o bitcoin, Ulloa enfatizou que já haviam estudado esse caso anteriormente e que o retorno ao colom salvadorenho oneraria muito o Estado.
El Salvador adotou o dólar americano em 2000, permitindo seu uso para todas as transações comerciais e financeiras, visando melhorar seus números econômicos. Ulloa afirmou que El Salvador quer liberar sua economia dos bancos centrais e também da dependência implícita de moedas fiduciárias, como o dólar americano, o euro, a libra esterlina e outras.
“Para isso, o bitcoin se tornou uma opção; e não apenas o bitcoin, mas também outras criptomoedas que circulam no mercado internacional”, especificou Ulloa. No ano passado, El Salvador aprovou uma lei de ativos digitais, que abrange criptomoedas, tokens e outros ativos digitais para promover essa liberalização econômica, explicou Ulloa.
Anteriormente, Ulloa destacou o papel do bitcoin no renascimento da economia salvadorenha, reforçando a ligação entre as criptomoedas e a indústria do turismo. Em outubro, ele avaliou que “o turismo e o uso de moedas digitais caminham lado a lado e são um sinal desse futuro e do renascimento do nosso país”.
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