Apesar da aquisição das ações, o empresário decidiu não assumir uma cadeira.

Musk recusou

Musk havia sido aprovado a ocupar uma cadeira no conselho executivo do Twitter, uma das redes sociais mais antigas e consolidadas do mundo. Contudo, na manhã do sábado passado (9), o empresário decidiu que não tinha mais interesse em fazer parte.

Parag Agrawal, CEO do Twitter, fez uma publicação a respeito da desistência de Musk:

“Elon Musk decidiu não se juntar ao nosso conselho. Aqui está o que eu posso compartilhar sobre o que aconteceu.

O conselho e eu tivemos muitas discussões sobre a entrada de Elon no conselho – com Elon diretamente. Estávamos animados em colaborar e cientes dos riscos. Também acreditávamos que tê-lo como fiduciário da companhia onde ele, como todos os membros do conselho, teriam de agir de acordo com os interesses da empresa e seus acionistas, seria o melhor caminho.

O conselho ofereceu a ele uma cadeira.

Nós anunciamos na terça-feira que Elon seria apontado ao contingente do conselho mediante checagem de antecedentes e aceitação formal. Seu apontamento seria formalmente oficializado no dia 9 de abril, mas Elon compartilhou, na mesma manhã, que não mais se juntaria ao conselho.

Acredito que isto é o correto. Nós valorizamos as opiniões de todos os nossos acionistas, estejam eles no conselho ou não. Elon é nosso maior acionista e continuaremos abertos ao que ele tem a dizer.”

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Elon has decided not to join our board. I sent a brief note to the company, sharing with you all here. pic.twitter.com/lfrXACavvk

— Parag Agrawal (@paraga) April 11, 2022

Grande aquisição

Musk adquiriu 9,2% das ações do Twitter, tornando-o o maior acionista da empresa. O empresário injetou algo em torno de US$ 2,8 bilhões em ações da empresa (TWTR).

O executivo fez uma enquete em sua conta no Twitter, que contou com dois milhões de votos. Ele perguntou aos usuários da plataforma se eles acreditam que ela adere aos princípios da liberdade de expressão: 70% dos votantes acreditam que não.