Aqueles que procuram empregos no setor de blockchain e criptomoedas têm motivos para sorrir

O número de anúncios de empregos relacionados a bitcoin, blockchain e criptomoedas aumentou 26% entre 2018 e 2019, após uma tendência de quatro anos de crescimento de 1.457% no setor, de acordo com um divulgado quinta-feira.

Por outro lado, as pesquisas de emprego em setores específicos caíram 53% no mesmo período, seguindo uma tendência descendente mais longa, constatou a empresa. O entusiasmo entre os caçadores de emprego atingiu o pico durante o auge do mercado de criptomoedas no final de 2017, que viu o preço do bitcoin atingir uma alta histórica de cerca de US $ 20.000, mas gradualmente diminuiu desde então.

Aproximando-se dos detalhes, os cinco principais trabalhos do setor publicados neste ano pelos empregadores giram em torno do trabalho com computadores, com engenharia de software, arquitetura de software, desenvolvedor full-stack e desenvolvedor front-end, sendo as posições mais comuns.

Os 5 principais empregadores que listam trabalhos de blockchain são Deloitte, IBM, Accenture, Cisco e Collins Aerospace. A empresa “Big Four” Ernst & Young se junta à Deloitte entre as 10 melhores.

As empresas do setor de criptomoeda e blockchain Coinbase (7º lugar), Overstock.com (8º) – que tem como subsidiárias a aceleradora de blockchain Medici Ventures e a plataforma de tokens de segurança tZERO – Ripple (9º), Circle (11º), Kraken (12º) e ConsenSys (13º) todos fazem parte da lista. Os bancos JPMorgan Chase, que está desenvolvendo sua próprio stablecoin, e o Signature Bank, compatível com empresas de criptomoedas, ficam em 14º e 15º.

Curiosamente, a gigante das telecomunicações Verizon ocupa o 10º lugar, de acordo com a pesquisa, a única empresa mobile que faz parte do ranking. Enquanto a empresa fez investimentos em blockchain e solicitou uma patente relacionada à tecnologia não fez nenhum anúncio importante no espaço.

De fato, o esperado é que o número de empregos oferecidos continue aumentando até 2020, mesmo diante da extrema volatilidade dos preços e da incerteza regulatória da criptomoedas.

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Fonte: Coindesk