Empresa das Bahamas decide alavancar economia local com projeto Blockchain voltado a artefatos submersos escavados
A iniciativa poderá gerar US$60 milhões anualmente para a economia do país
De acordo com um comunicado, a PO8, empresa de tecnologia das Bahamas, desenvolveu um projeto para promover o registro de dados vinculados a artefatos submersos escavados em um sistema blockchain.
A iniciativa aborda a tecnologia como um método de alavancagem para a economia das Bahamas, que lucra com os tesouros submersos encontrados em torno de todo o país, supostamente valendo cerca de US$100 bilhões.
Segundo a PO8, o projeto irá contribuir com US$60 milhões anualmente para a economia local, criando ainda mais de 100 vagas de emprego na alta temporada.
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A iniciativa blockchain dita que cada artefato será fornecido com um token conhecido como NFT (Non-Fungible Token), que converte os direitos dos objetos em smart contracts. Enquanto aguardam a definição dos NFTs para digitalizar o valor de cada objeto para venda, os artefatos serão expostos no PO8 Museum Foundation.
De acordo com um comunicado de imprensa, a recuperação de tais peças irá auxiliar na restauração dos recifes e do ecossistema marinho, visto que grande parte dos naufrágios contém quantias significativas de metal. Para ajudar no processo, a PO8 declarou que pretende substituir os locais de escavação por recifes artificiais.
Apresentando uma equipe de arqueologia marinha experiente, o projeto conta com David Gallo, expedidor do Titanic, e Troy Launay, membro da equipe de recuperação do Amazon Apollo-F1.
Em julho do último ano, a Shinil Group, empresa sul-coreana, declarou ter encontrado o navio russo Dmitrii Donskoi, que naufragou há 113 anos, alegando que a embarcação carregava US$131 bilhões em ouro, dinheiro que serviria como apoio para o lançamento de uma nova criptmoeda. A iniciativa atraiu US$54 milhões de cerca de 100 mil investidores. Entretanto, o grupo foi acusado de fraude, visto que não haviam evidências claras da descoberta.
FONTE: COINTELEGRAPH
Simpatizante das criptomoedas, após cursar Arquitetura e Urbanismo, reavivou um antigo gosto pela escrita e atualmente trabalha como redatora do WeBitcoin.