Executivos veem oportunidades em potencial em relação aos tokens não fungíveis; eles acreditam ser possível oferecer produtos de qualidade, mas sem os riscos de volatilidade comuns no mercado descentralizado.

Take-Two x NFT

A Take-Two, proprietária da Rockstar Games, empresa por trás do famosa e polêmica série Grand Theft Auto (GTA), pretende entrar no mundo dos tokens não fungíveis (NFTs), segundo informações da Nintendo Life.

Strauss Zelnick, CEO da empresa, mostrou-se otimista com relação à implementação da tecnologia em suas iniciativas futuras:

“Nós estamos muito convencidos de que há uma oportunidade para inserir NFTs em ofertas da Take-Two no futuro.”

Estabilidade

Contudo, Zelnick gostaria de oferecer serviços em NFT sem a volatilidade presente no mercado descentralizado:

“Nós acreditamos em bens raros, nós acreditamos em colecionáveis. A preocupação que temos é que há muita especulação. Queremos garantir que consumidores sempre tenham uma boa experiência sempre que engajarem-se com nossas propriedades, e perder dinheiro em especulação não é uma boa experiência. Então, ficamos longe de especulação.”

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Polêmica

A Ubisoft foi a primeira grande empresa de games a entrar ativamente no mundo dos NFTs. Seu projeto piloto, Quartz, recebeu duras críticas de sua comunidade; alguns usuários, inclusive, fizeram o possível para promover um boicote contra a companhia.

Por meio do Quartz, usuários seriam capazes de adquirir um item de jogo que, por meios normais, conseguiria ser pego pelo jogador depois de 800 horas de jogo, aproximadamente. Ele poderia ser negociado livremente entre outros players.

Além disso, alguns afirmam que NFTs são nocivos ao meio ambiente e não justificam sua existência dentro da indústria.

Grand Theft Auto é um dos jogos mais populares do mundo, com cerca de 474 mil jogadores ativos no Steam, plataforma gamer dedicada aos usuários de PC.

Grand Theft Auto Online continua popular entre os jogadores. Imagem: Reprodução

O autor: Rafael Motta

Jornalista, trader e entusiasta de tecnologia desde a infância. Foi editor-chefe da revista internacional 21CRYPTOS e fundador da Escola do Bitcoin, primeira iniciativa educacional 100% ao vivo para o mercado descentralizado. Foi palestrante na BlockCrypto Conference, em 2018.