Empresas cripto cortam 10% da equipe por conta do período de baixa

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Robinhood é uma das empresas que cortou funcionários durante a queda nos preços dos principais ativos digitais. Imagem: Reprodução

Demissões mais agressivas foram realizadas no passado; uma das maiores exchanges do mundo começou a apertar o cinto.

Demissões no mundo cripto

Segundo informações do Bloomberg, a Gemini, uma das maiores corretoras de criptoativos do mundo, cortou 10% dos colaboradores. O motivo seria o período de baixa dos principais ativos digitais.

A exchange foi criada pelos irmãos Winklevoss, que estão entre os primeiros usuários a se tornarem bilionários com criptomoedas.

Um aviso foi emitido a todos os funcionários hoje (2), segundo o portal de notícias:

“É aqui onde estamos agora, no momento de contração que está consolidado em estase – o que nossa indústria define como “inverno cripto”. Tudo isso foi agravado pela atual turbulência macroeconômica e geopolítica. Nós não estamos sozinhos.”

Não estão sozinhos, de fato

O anúncio, de fato, não é irreal: em meio à forte queda, outras companhias cripto estão apertando seus cintos. Em meados de maio, a Coinbase anunciou que as contratações seriam paralisadas e o número de funcionários seria revisto para garantir o funcionamento da plataforma.

Além disso, a Robinhood, plataforma de negociação de criptomoedas, cortou 9% de sua equipe por conta da queda recorde de seu token HOOD, o que levou a uma forte desvalorização da empresa.

A situação foi ainda pior em 2018: a ConsenSys demitiu 60% de sua equipe durante o forte período de baixa ocorrido naquele ano.

Foto de Rafael Motta
Foto de Rafael Motta O autor:

Jornalista, trader e entusiasta de tecnologia desde a infância. Foi editor-chefe da revista internacional 21CRYPTOS e fundador da Escola do Bitcoin, primeira iniciativa educacional 100% ao vivo para o mercado descentralizado. Foi palestrante na BlockCrypto Conference, em 2018.