A Enterprise Ethereum Alliance (EEA) pretende lançar uma série de padrões comuns aos blockchains em 2018, disse um dos líderes do consórcio hoje.

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Durante sua palestra na Blockchain Expo, em Londres, Jeremy Millar, um membro fundador do conselho do grupo com mais de 450 membros, sendo alguns deles Accenture, JP Morgan e UBS, falou sobre a atualização durante um discurso que buscou dar um panorama sobre o progresso geral feito pelo consórcio desde sua fundação, em 2017.

Durante sua fala, Millar começou ressaltando à audiência a importância de estabelecer padrões comuns quando se trata da adoção da tecnologia.

Ele disse aos presentes:

“Nós precisamos de interfaces. Isso pode parecer chato, mas não passa pela cabeça da maioria dos desenvolvedores lançar um white paper e promover sua ICO no Telegram.”

Millar também citou a adição do antigo presidente do fórum WiMAX, Ron Resnick, como diretor executivo da EEA, sendo esta uma contratação que poderá trazer muitas coisas boas para o consórcio, que agora tem 15 funcionários lidando com arquitetura e especificações técnicas.

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Além disso, ele mencionou que o grupo progrediu em relação a estabelecer padrões e especificações relacionadas a “oracles”, ou smart contracts feitos para alimentar sistemas de blockchain com dados externos.

Os rivais da EEA, R3, recentemente afirmaram que o grupo não cumpre com suas promessas, tendo a startup chamado o código da EEA de “moribundo” – assim como a EEA, a R3 é um consórcio provedor de tecnologia, que busca levar aplicações em blockchain para empresas globais.

A EEA fez um post sarcástico no Medium, ressaltando os benefícios de sua aproximação, afirmando que ela é mais alinhada com o movimento de desenvolvimento open source que surgiu junto com o ethereum, o seguindo maior blockchain público do mundo em valor total.

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Desta forma, Millar acrescentou que provavelmente algumas ferramentas da EEA serão colocadas de volta ao código para o blockchain público do ethereum, em forma de propostas de melhoria do ethereum (EIPs).

“A próxima fase será uma testnet. Quando o código começar a ser lançado, precisaremos de certificação,” disse Millar.

Por fim, ele buscou galvanizar seu apoio aos esforços, concluindo:

“Faremos isso juntos, como uma comunidade, porque todos nós nos beneficiaremos com isso. Peço que vocês façam parte da nossa rede – é muito viável se unir a nós.”

O que você achou destes planos de padronização? Ela ajuda ou atrapalha a adoção de blockchain? Diz pra gente!

Fonte: CoinDesk