Epidemia global de malware de mineração afeta YouTube
Outro caso de “cripto invasão” foi detectado esta semana. Desta vez, o YouTube foi o alvo, conforme comunicou a Ars Technica na última sexta-feira. Segundo o relatório, hackers conseguiram introduzir propagandas no YouTube que consumiam a força da CPU e a eletricidade dos visitantes do site, a fim de minerar criptomoedas para os invasores.
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Os usuários reclamaram por meio de redes sociais na última semana, afirmando que seus anti-vírus detectaram um código para minerar criptomoedas nas propagandas presentes no YouTube.
Conforme o relatório da empresa de cibersegurança Trend Micro, conseguiram introduzir o malware através do aplicativo de publicidade Google DoubleClick. As propagandas atingiram, em sua maior parte, usuários do Japão, França, Taiwan, Itália e Espanha.
A maioria das propagandas (cerca de 90%) contavam com um código em Java fornecido pela Coinhive, uma plataforma controversa de mineração de criptomoedas que permite seus inscritos aumentarem o potencial de mineração utilizando computadores de terceiros sem a devida autorização.
Conforme descoberto pela Trend Micro na última sexta-feira, as propagandas contaminadas inseridas no YouTube triplicaram as atividades de mineração ao redor do globo.
Em resposta às reclamações de seus usuários, a Google (proprietária do YouTube) anunciou que a situação foi resolvida em poucas horas. De acordo com um e-mail da companhia:
“As propagandas foram bloqueadas em menos de duas horas e os programas maliciosos foram rapidamente removidos de nossas plataformas.”
Não há como precisar quanto tempo levou até que a Google tomasse as providências cabíveis, tendo em vista a ausência de informações fornecidas pela empresa. Contudo, a Trend Micro informou que os avisos sobre propagandas maliciosas começaram no dia 18 de janeiro.
Anteriormente neste mês, a companhia de segurança de softwares Check Point emitiu um relatório sobre um acréscimo no uso de malwares de mineração, afirmando que 55% dos negócios em escala global estão sendo afetados pelos ataques. O relatório declarou que a Coinhive “malware mais procurado.”
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Fonte: The Cointelegraph
Edição: Webitcoin