Equipe da Premier League inglesa apresenta Dogecoin para a temporada 2021-22
Pela primeira vez, o Watford FC participará da liga que mais movimenta dinheiro no futebol mundial, e a iniciativa de estampar a criptomoeda é parte de um acordo com a empresa Stake.com
O que era uma piada em 2013 ficou bastante sério neste último agosto: a dogecoin, criptomoeda que começou como um meme, estampou as mangas da camisa de um dos times da Premier League (Campeonato Inglês) na temporada 2021-2022. Os jogadores do Watford Football Club, clube inglês com sede em Watford, Hertfordshire, estão usando o logotipo da moeda criada a partir de um meme de um cachorro.
Pela primeira vez, o Watford FC participará da liga que mais movimenta dinheiro no futebol mundial, e a iniciativa de estampar a criptomoeda é parte de um acordo com a empresa Stake.com, uma plataforma de apostas esportivas e cripto cassino global.
Para quem joga e aposta, a companhia aceita pagamento em criptomoedas, mas há muitas outras opções no mercado, inclusive para brasileiros amantes do esporte que gostam de fazer uma fezinha. Além do cartão de crédito e depósito, há até mesmo as casas de apostas que aceitam astropay, um método de pagamento popular pois não requer conta bancária e nem expõe os dados de quem deposita.
No caso das plataformas online que aceitam astropay, é possível palpitar com o cartão pré-pago, que funciona da mesma maneira que um cartão normal, e aproveitar a rapidez da tecnologia, que permite compensações instantâneas.
Um milhão no cofre
Para o Watford, a sociedade com a Stake significa uma parceria de quase um milhão de dólares. Uma publicação inglesa fez o anúncio:
“O patrocinador da manga da camisa do Watford para a temporada de 2021-22 será a criptomoeda dogecoin […] O acordo – uma colaboração com os principais patrocinadores de camisetas Stake.com – valerá em torno de US$ 970,000 para os recém-chegados da Premier League”.
Além disso, a parceria pode até mesmo quebrar o acordo anterior com bitcoin caso ganhe força global. Isso porque, antes de entrar em contrato com a empresa, o Watford FC havia assinado um acordo com a Sportsbet.io em 2019. Este pedia que, durante a temporada 2019/20 da Premier League, os jogadores vestissem a marca Sportsbet.io na parte da frente da camisa, além de uma imagem representando o bitcoin.
Ainda de acordo com o anúncio:
“Para comemorar o início da parceria, a Stake realizará iniciativas com temática cripto, incluindo uma oferta de 10 milhões de dogecoin em sua plataforma internacional”.
A moeda escolhida funciona de maneira semelhante às outras que usam a tecnologia de blockchain. Apesar de ter surgido como uma brincadeira, neste ano o dogecoin disparou de preço, valorizando em 14.000%, o que a trouxe para os holofotes.
O motivo para isso foi um tweet publicado pelo bilionário Elon Musk, no qual ele apoiava o seu uso, afirmando que seria uma alternativa mais barata para iniciantes no mundo dos criptoativos.
Criminalização das criptomoedas na China
E apesar dessa popularidade crescente das criptos ao redor do mundo, como a dogecoin, a China não gosta muito dessa tecnologia e recentemente anunciou a criminalização de todas transações relacionadas às criptomoedas. Nesta sexta-feira (24), o Banco Popular da China (PBOC, na sigla em inglês) declarou que essas transações incluiriam serviços como o trading de bens digitais e derivativos.
Porém, isso não é nada novo, já que o governo chinês já baniu o bitcoin inúmeras vezes no passado. Segundo Meltem Demirors, chefe de estratégia na CoinShares.
“Essa deve ser a vigésima vez que a China bane o bitcoin. Há sempre algo ‘diferente’ a respeito dos banimentos, mas isso acontece o tempo inteiro, e nunca é realmente algo muito dramático no grande esquema.”
Apesar disso, o bitcoin caiu 5,5% no mesmo dia após o anúncio da nova diretriz, problema intensificado pela crise de dívida da incorporadora imobiliária chinesa Evergrande. Com isso, Vijay Ayyar, chefe regional da exchange de criptomoedas Luno, em Singapura, disse que apesar da declaração sobre as criptos ter sido repetida várias vezes, é
“um ambiente ligeiramente nervoso para as criptomoedas com os comentários recentes da SEC e ambiente macro com as notícias da Evergrande. Portanto, qualquer comentário dessa natureza causará uma venda de ativos de risco”.
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Conheceu esse universo dos criptoativos em 2016 e desde 2017 vem intensificando a busca por conhecimentos na área. Hoje trabalha juntamente com sua esposa no criptomercado de forma profissional. Bacharelando em Blockchain, Criptomoedas e Finanças na Era Digital.