Estudo aponta que, dentro de 10 anos, PIX reduzirá pagamentos em dinheiro pela metade

O lançamento do PIX vai revolucionar a maneira como o Brasil interage com dinheiro.

A demanda de novos sistemas econômicos digitais levou o Banco Central do Brasil a lançar um novo sistema de pagamentos instantâneos, o PIX. Como relatado anteriormente por nós da Webitcoin, o lançamento foi anunciado ainda em fevereiro em uma resposta à crescente demanda por pagamentos digitais. Segundo o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, o PIX deve revolucionar a maneira como o país interage com o dinheiro:

“Este é um dos projetos mais importantes que temos neste ano. O mundo demanda por um instrumento de pagamento que seja barato, rápido, transparente e seguro. Se pensarmos em termos de bitcoin e criptomoedas, elas nascem destas necessidades, destas características. E o PIX é a nossa resposta a estes sistemas.”

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Sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, irá reduzir os pagamentos em dinheiro vivo pela metade do que representam atualmente

Segundo os dados divulgados pela consultoria especializada em varejo financeiro Boanerges & Cia., neste ano cerca de 29% dos pagamentos feitos por consumidores no país serão em dinheiro vivo, proporção que deve diminuir para cerca de 14% a 15% em 2030.

Em um cenário conservador, daqui a 10 anos, os pagamentos instantâneos movimentarão um montante de 831 bilhões de reais — cerca de 15% dos R$ 5,6 trilhões que vão circular no consumo privado no ano. No entanto, o estudo destaca que o PIX poderá alcançar 24% desse total.

Vale ressaltar que, os cartões de pagamentos, criados na década de 50, levaram 70 anos pra superar o dinheiro físico.

“Agora, com os pagamentos instantâneos, teremos uma nova ultrapassagem, com inversão de posição, em apenas uma década”, disse Boanerges Ramos Freire, autor do estudo.

Segundo Ramos Freire, isso se deve, aos benefícios do pagamento instantâneo para os participantes envolvidos nas transações, incluindo redução de custos e maior agilidade.

A consultoria ainda destaca, que a partir da implementação do PIX, em outubro, as bandeiras de cartão de crédito, seguidas pelas adquirentes e pelos emissores destes cartões, os bancos, sofrerão grande impacto.

Foto de Bruno Lugarini
Foto de Bruno Lugarini O autor:

Estudante de Sistema da Informação, técnico de informática, apaixonado por tecnologia, entusiasta das criptomoedas e Nerd.