Ethereum vê consumo de energia cair para mínimas anuais
Com a crash das criptomoedas, Ethereum presencia queda também no consumo de energia
O consumo de energia do Ethereum aumentou até 2021. A maior parte foi desencadeada pelo mercado em alta, que trouxe um interesse renovado ao mercado. No entanto, com o mercado agora finalmente entrando na temida tendência de baixa, o interesse no blockchain diminuiu. Como resultado, a atividade no Ethereum caiu e isso se traduziu em uma diminuição na quantidade de energia usada na rede.
Uso de energia se aproxima de mínimos anuais
Entrando no ano de 2022, o consumo de energia do Ethereum estava em um aumento constante. A rede viu um influxo de novos usuários durante o ano passado devido ao aumento das finanças descentralizadas (DeFi)” e tokens não fungíveis (NFTs). O consumo estimado de energia para o ano cresceu cerca de 50% no período de seis meses. Na terceira semana de maio, o consumo estimado de energia para o Ethereum atingiu o pico de 93,98 TWh.
O declínio a partir deste ponto seria rápido, já que junho veio com o mercado de baixa. A queda nos preços fez com que os investidores começassem a sair do ativo digital, o que inicialmente resultou em um aumento na atividade da rede. No entanto, nas semanas seguintes, o consumo de energia diminuiu cerca de 50%.
Atualmente, o consumo de energia estimado para a rede Ethereum é de 51,82 TWh. A última vez que foi tão baixa foi em setembro de 2021. Segue a mesma tendência estabelecida pelo Bitcoin, a maior criptomoeda do espaço. Os dados mostram que a energia estimada do Bitcoin caiu para 204,5 TWh, que é a menor em um ano. Além disso, o consumo diário de energia do Bitcoin está 30% abaixo do mês anterior, em torno de 10,57 GW diariamente.
A lucratividade da mineração Ethereum cai
O declínio no preço do Ethereum trouxe várias implicações. Não apenas seu consumo de energia foi reduzido, mas também houve uma queda na lucratividade da mineração dos mineradores. Esses mineradores que são recompensados com moedas por ajudar a confirmar transações na rede agora estão registrando menos entrada de dinheiro em dólares devido à queda dos preços.
Dado que os mineradores têm que pagar continuamente por suas operações, a queda no preço significava que enquanto eles ainda estavam pagando o mesmo valor em dólar, ou mais, para realizar suas operações de mineração, os retornos caíram.
A queda no consumo de energia da rede mostra que essas mineradoras estão de fato reduzindo suas operações de mineração devido a essa queda na lucratividade. O mesmo foi registrado na rede líder Bitcoin, que viu seu preço cair mais de 60% em relação ao seu recorde histórico.
Formado em Administração de Empresas, sou entusiasta da tecnologia e fascinado pelo mundo das criptomoedas, me aventuro no mundo do trade, sendo um eterno aluno. Bitcoin: The money of the future