Ethereum é superior ao Bitcoin, diz CEO da Citadel
O bitcoin tem algumas desvantagens sérias que podem fazer com que outras criptomoedas ocupem seu lugar no topo, segundo Ken Griffin.
Ken Griffin é fundador e CEO do fundo de hedge multinacional Citadel LLC, ele permanece cético em relação ao bitcoin e sua usabilidade. Ele acredita que outro projeto de criptomoeda como o Ethereum se tornará o mais dominante no universo de ativos digitais.
Independente dos altos e baixos do ano, o valor do bitcoin mais que dobrou nos últimos onze meses. O sucesso atual do ativo deve-se à sua adoção por instituições e, ao apoio de empresários e investidores de destaque, que muitas vezes se referem a ele como um grande valor de comércio.
Separadamente, o BTC passou a ter curso legal em El Salvador em setembro. Isso foi além da nacionalização da moeda.
Mas nem tudo são flores, e a criptomoeda primária tem seus críticos. O CEO da Citadel, Ken Griffin, é um deles. Ele afirmou que o bitcoin é muito perigoso para o meio ambiente, retarda as transações e é suscetível a fraude, em uma entrevista recente com Andrew Ross Sorkin da DealBook.
Levando em consideração essas desvantagens, o Ethereum ou qualquer outra criptomoeda baseada em seu blockchain roubará o domínio do BTC.
Mark Cuban, um investidor bilionário e proprietário do Dallas Mavericks, votou no Ethereum e seu símbolo nativo. Ele acredita que a ETH é a melhor opção de investimento para iniciantes em criptomoeda, porque oferece o maior potencial de valorização.
Griffin também falou sobre a crise financeira e o aumento da inflação, que abalaram a maioria das economias. Griffin expressou dúvidas de que as criptomoedas possam resolver esses problemas monetários, sugerindo que uma moeda digital poderia ser mais benéfica para a iniciativa.
Ele ainda parece apoiar a blockchain, chamando de “tecnologia realmente intrigante” e “uma maneira poderosa de manter um livro-razão global descentralizado”.
Se a indústria de criptoativos for regulamentada, a Citadel fornecerá serviços na área.
Griffin novamente queimou o bitcoin e outras criptos em uma aparição no mês passado. Ele alegou que eles poderiam prejudicar o dólar americano. Griffin também afirmou que era um apelo jihadista para alguns confiarem em ativos digitais em vez da moeda nacional dos Estados Unidos.
Griffin não acredita muito em criptomoedas, mas sua empresa ainda forneceria tal exposição aos clientes se o espaço tivesse “clareza regulatória”.
Não negociamos criptomoeda devido à incerteza regulatória. Será um mercado muito mais competitivo assim que houver clareza. Isso seria bom. Eu negociaria, porque satisfaria as necessidades de nossos sócios corretores, que querem uma empresa de primeira linha fazendo preços.
Conheceu esse universo dos criptoativos em 2016 e desde 2017 vem intensificando a busca por conhecimentos na área. Hoje trabalha juntamente com sua esposa no criptomercado de forma profissional. Bacharelando em Blockchain, Criptomoedas e Finanças na Era Digital.