Ethereum, Validadores e a Descentralização em risco

O ethereum é um protocolo em constante evolução e o mesmo vale para suas nomeclaturas. Em 2019, por exemplo, já se falava do “ehthereum 2.0” sem realmente sem este termo como “oficial”. Essas mudanças na nomeclatura não ocorrem aleatóriamente, pois algumas partes do próprio projeto do Ethereum foram compartimentadas, ou seja, implementadas partes menores ponto-a-ponto, o que nos faz compreender que o Ethereum está sempre em evolução.

Neste processo de evolução, nos deparamos com o tão falado The Merge. Por mais que as notícias deêm a impressão de que é algo recente, o processo já teve início em primeiro de dezembro de 2020, onde foi criado uma rede Proof-of-Stake, denominada de Beacon Chain. Até então, a rede funcionava em paralelo com a rede da época, só que com testes e validações em PoS. O aconteceu, então, foi a migração do Ethereum PoW para a rede PoS.

Uma preocupação comum, é a dominança das validações que poderiam comprometeder o funcionamento da blockchain, dado uma intenção humana. No Proof-of-Work, este fenômeno é chamado de “51% Attack”, onde, teoricamente, poderia ser adicionado na blockchain, transações forjadas caso o validador possuisse 50% + 1 dos nodes. No Proof-of-Stake, os incentivos econômicos fazem com que haja uma segurança contra este tipo de atitude. Além do mais, carteiras que possuem a quantidade mínima para participar do sorteiro de validação, 32 Ethereum, pode ser eliminadas caso venham a fazer validações falsas.

Muitos protocolos novos, surgem como uma resposta a algumas deficiências do Ethereum. O custo e velocidade de transação, por exemplo, já foi pivô para colocar muitos protocolos como superiores. Porém, com essa nova atualização, espera-se que os custos reduzam bastantem, enquanto o tempo de transação também, dando ao Ethereu, não apenas o título de uma blockchain mais útil, mas também, como uma que sempre buscará melhorias para servir a comunidade de criptomoedas.

Todo esse papo aconteceu no Debate Descentralizado do dia 25/09/2022, onde tivemos a participação da Solange Gueiros, Cofundadora de Ethereum Brasil e Developer Advocate na Chainlink Labs, e Yagho Alvarez, da Play Y.