EUA lideram poder de mineração e número de terminais de autoatendimento

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Mineradores dos EUA dominam o hash rate global de Bitcoin. Imagem: Dialogo Chino

A China já foi a campeã em poder de mineração, mas baniu todos os ativos digitais de seu país.

Mineração em alta

Segundo o Cointelegraph, apesar das amarras regulatórias impostas pelo governo, os Estados Unidos lideram em poder de mineração (hash rate) de Bitcoin (BTC) e em número de terminais de autoatendimento (ATM) de criptomoedas.

Isso ocorreu em grande medida por conta do banimento de criptomoedas e de atividades de mineração na China. À época, mais da metade do rash hate era gerado no território chinês. A Bitmain, maior marca de mineradoras de criptomoedas, foi fundada na China, mas precisou sair do país devido às sanções.

De acordo com o Cambridge Bitcoin Electricity Consumption Index, os Estados Unidos dominam com folga o poder de mineração de Bitcoin. Cazaquistão encontra-se em segundo lugar, mas com grande diferença em relação ao primeiro colocado.

Além disso, 87,9% dos terminais de autoatendimento foram instalados nos Estados Unidos. Seis por cento dos terminais estão no Canadá, 3% estão distribuídos por países europeus e o restante encontra-se pulverizado em outros países.

Proibido? Tanto faz

Apesar do banimento das criptomoedas e das empresas de mineração, o índice aponta que as atividades não foram completamente interrompidas. Alguns territórios, como Xinjiang e Sichuan, concentram uma parcela considerável do hash rate.

Em janeiro deste ano, a China estava em segundo lugar em hash rate. O banimento foi ordenado em meados de 2021.

Foto de Rafael Motta
Foto de Rafael Motta O autor:

Jornalista, trader e entusiasta de tecnologia desde a infância. Foi editor-chefe da revista internacional 21CRYPTOS e fundador da Escola do Bitcoin, primeira iniciativa educacional 100% ao vivo para o mercado descentralizado. Foi palestrante na BlockCrypto Conference, em 2018.