Fidelity alerta para provável e risco de correção do Bitcoin em 2026, mas em 2027…
A Fidelity acendeu um sinal de alerta no mercado após Jurrien Timmer sugerir que o Bitcoin pode ter atingido seu topo de ciclo em outubro/2025, quando bateu US$ 126 mil. Segundo ele, investidores devem se preparar para um 2026 mais volátil, já que períodos pós-halving costumam registrar correções fortes. Assim, o movimento atual pode repetir padrões vistos em ciclos anteriores.
O estrategista destacou que o Bitcoin segue uma estrutura de aproximadamente quatro anos, guiada pelos halvings. Além disso, quedas entre 70 e 85 por cento ocorreram após fases parabólicas em ciclos passados. Portanto, zonas próximas a US$ 65 mil e US$ 75 mil podem atuar como suportes importantes caso a pressão vendedora aumente.
Fidelity aponta padrões repetidos no comportamento do Bitcoin
Timmer reforçou que picos expressivos e correções bruscas acompanham o Bitcoin desde os primeiros anos. Em 2013, o ativo subiu até US$ 1.137 e recuou para cerca de US$ 230. No entanto, o mesmo padrão ocorreu em 2017, quando o preço caiu de US$ 14.050 para cerca de US$ 3.415. Mesmo após 2021, a dinâmica não mudou, mostrando consistência no movimento cíclico.
Analistas afirmam que quedas profundas funcionam como testes naturais do mercado. Além disso, períodos de consolidação prolongada costumam ocorrer depois de grandes valorizações. Esses momentos laterais favorecem investidores de longo prazo, já que reduzem a volatilidade e criam faixas de preço estáveis.
Fidelity alerta: pico do ciclo do Bitcoin já pode ter ocorrido
Jurrien Timmer, da Fidelity, acredita que a alta de US$ 126 mil em outubro foi o topo deste ciclo. Ele espera que 2026 seja um ano de queda, com suporte em torno de US$ 65 mil a US$ 75 mil.

Esse comportamento recorrente fortalece a leitura de que o mercado tende a alternar entre fases parabólicas e longas estabilizações. Portanto, a projeção de um 2026 mais instável não surpreende analistas que acompanham o histórico do ativo.
Projeções para o Bitcoin e relação crescente com macroeconomia
Relatórios recentes mostram que gráficos logarítmicos ajudam a entender melhor as oscilações de longo prazo. Além disso, esses gráficos destacam a repetição de avanços acelerados seguidos por quedas acentuadas. Esse padrão cria ciclos estruturais claros, compostos por subidas rápidas, retrações fortes e consolidações extensas.
O BTC vai atingir US$250 mil até o final de 2027. 2026 é cedo demais para prever, embora ainda seja possível que o Bitcoin alcance novos recordes históricos em 2026.
Apesar das expectativas de volatilidade, análises da Galaxy Research indicam que o Bitcoin está cada vez mais ligado a fatores macroeconômicos. Além disso, o mercado de opções reforça essa visão, aproximando o ativo de um comportamento típico de mercado macro. Mesmo assim, a empresa mantém projeções otimistas e aponta para uma possível valorização até US$ 250 mil em 2027.
Traders afirmam que o primeiro trimestre geralmente oferece estabilidade. No entanto, o comportamento recente mostrou menor previsibilidade. Compras institucionais podem ser compensadas por vendas de investidores antigos, criando um equilíbrio que deve se intensificar em 2026.
No curto prazo, os alertas da Fidelity orientam expectativas. Além disso, as análises de suporte entre US$ 65 mil e US$ 75 mil reforçam a cautela do mercado. Para completar, projeções de longo prazo seguem otimistas, mesmo com a possibilidade de volatilidade elevada no próximo ano.
Para ampliar o entendimento sobre tendências macro, leitores podem acessar esta análise externa.