Filho de Bolsonaro abandona projeto de metaverso que ajudou a promover

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Myla, projeto de metaverso do “04”, “morreu” em dez dias. Imagem: Reprodução

Poucos dias após seu lançamento, o token nativo do projeto despencou

Ô Myla

Renan Bolsonaro, também conhecido como “04”, ajudou a promover o Myla, projeto de metaverso, em suas redes sociais. Entretanto, poucos dias atrás, seu token nativo (MYLA) foi de US$ 0,079 para menos que US$ 0,010; e o caçula de Jair Bolsonaro, presidente da república, pulou do barco.

Para angariar novos usuários, havia um jogo play-to-earn (Jogue Para Ganhar) que simbolizava a cruzada “do bem” da família Bolsonaro: no jogo, personagens como seu pai tinham de lutar contra membros do time “vermelho”. O chefe final é um avatar de Alexandre de Moraes, ministro do STF e do TSE.

Sem Bolsonaro, tá ok?

De forma resumida, o ativo alcançou seu valor máximo no dia 20 e despencou ferozmente no dia 30. Criptomoedas que têm baixa liquidez costumam ser vítimas desse tipo de ocorrência; às vezes, golpistas fazem uso dessa fragilidade para executar embustes.

Renan Bolsonaro se apresentava em vídeos como embaixador do Myla, além de sócio e cofundador. Investidores ficaram preocupados com sua saída, tendo em vista que ele era a “cara” do projeto.

O anúncio foi dado de maneira repentina através do Telegram do projeto:

“Estou passando para informar o desligamento do Sr. Renan Bolsonaro do Myla Metaverse. A partir do dia de hoje. Boa sorte a todos.”

Trata-se de uma mensagem de Maciel Carvalho, advogado que representa Renan.

Foto de Rafael Motta
Foto de Rafael Motta O autor:

Jornalista, trader e entusiasta de tecnologia desde a infância. Foi editor-chefe da revista internacional 21CRYPTOS e fundador da Escola do Bitcoin, primeira iniciativa educacional 100% ao vivo para o mercado descentralizado. Foi palestrante na BlockCrypto Conference, em 2018.