Forward Industries planeja levantar até US$ 4 bilhões para reforçar estratégia com a Solana

Empresa listada na Nasdaq intensifica posição em SOL após já acumular mais de US$ 1,6 bilhão em tokens
A Forward Industries, companhia listada na Nasdaq, anunciou um programa de oferta de ações no formato at-the-market (ATM) que pode chegar a US$ 4 bilhões. A iniciativa, conduzida em parceria com a corretora Cantor Fitzgerald, foi registrada junto à SEC sob um automatic shelf registration, mecanismo que permite a empresas de grande porte levantar capital de forma rápida e flexível.
Segundo a empresa, os recursos levantados poderão ser usados para fins corporativos gerais, mas parte significativa será destinada à expansão de sua estratégia de tesouraria focada em Solana (SOL). O chairman Kyle Samani destacou que a operação dá à companhia maior flexibilidade para ampliar sua posição em SOL, fortalecer o balanço e apoiar planos de crescimento.
O movimento acontece poucos dias após a Forward ter concluído um financiamento de US$ 1,65 bilhão em parceria com nomes como Galaxy Digital, Jump Crypto e Multicoin Capital. Com esse capital, a empresa comprou 6,82 milhões de tokens SOL a um preço médio de US$ 232, totalizando aproximadamente US$ 1,58 bilhão. Hoje, já detém cerca de US$ 1,6 bilhão em reservas de Solana, liderando o ranking de companhias com tesouraria exposta ao ativo.
Esse avanço ocorre em meio ao crescimento do número de empresas que adotam estratégias de tesouraria em Solana. Dados do Solana Strategic Reserve indicam que 17 companhias já acumulam mais de 17 milhões de tokens SOL, equivalentes a cerca de US$ 4 bilhões. Entre elas estão Sharps Technology, DeFi Development Corp. e Upexi.
O anúncio, no entanto, gerou reações no mercado. As ações da Forward caíram cerca de 6% após a divulgação, enquanto o preço do SOL permaneceu estável à espera de novas sinalizações macroeconômicas.
Com esse movimento, a Forward Industries se consolida como a principal empresa a apostar em Solana como ativo estratégico de tesouraria, reforçando a tendência de companhias listadas em bolsa diversificarem suas reservas em criptoativos.