Alguns métodos podem fazer a diferença na transparência e na segurança dos serviços

Boas práticas

Vitalik Buterin, fundador do Ethereum (ETH), fez uma postagem bastante interessante em seu blog: ele deu dicas sobre como exchanges centralizadas (CEX) podem oferecer soluções mais seguras e transparentes para seus usuários.

Uma das sugestões para as CEX é que elas criem “provas criptográficas de que os fundos que eles possuem on-chain são suficientes para garantir liquidez ao usuário”. Além disso, sistemas poderiam ser construídos para que as exchanges precisem de autorização explícita dos usuários para usar os fundos depositados.

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A publicação foi feita cerca de uma semana após a insolvência da FTX, que foi uma das maiores exchanges do mundo.

Privacidade e transparência

Publicar uma lista que envolva apenas o nome de usuário e o balanço não é suficiente para garantir a privacidade dos clientes; para resolver esse problema, Buterin sugere a utilização de Merkle Tree.

Neste modelo criptográfico, cada nó de rede seria um usuário e seu valor total de depósito. Esses usuários também teriam acesso a todos os nós anteriores e ao nó raiz (root node) para verificar seus depósitos com total transparência.

A rede Ethereum utiliza a Merkle Patricia Trie, também chamada de “árvore de prefixo”, “árvore de radix” ou apenas “trie”. Em teoria, ela oferece a estrutura de dados necessária para esse tipo de aplicação.

A trie utiliza uma chave como caminho para que todos os nós que possuem o mesmo prefixo possam compartilhar do mesmo caminho. Essa estrutura exige menos memória para ser executada e tende a ser mais simples de ser implementada que mecanismos tradicionais.