Fundo criado por Peter Thiel visa trazer grandes investidores para a esfera das criptomoedas
O Founders Fund, criado por Peter Thiel, está apostando que investidores institucionais darão as caras em breve na esfera dos cripto ativos.
O Wall Street Journal relata que a lendária empresa de capital de risco do Vale do Silício fez um investimento na Tagomi, uma startup que busca servir como corretora para empresas familiares, indivíduos abastados e outros investidores institucionais.
A startup — cujas operações estão em um estágio tão inicial que nem mesmo podem ser definidas com clareza — foi co-fundada por Greg Tusar, ex-executivo na Goldman Sachs, que controlava a divisão de trocas eletrônicas da empresa.
A Tagomi angariou US$15,5 milhões, e não se sabe quanto deste dinheiro veio do Founders Fund. Napoleon Ta, um parceiro do Founders Fund, está listado como um dos diretores da companhia em um documento recente submetido à Comissão de Títulos e Câmbio dos Estados Unidos (SEC).
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A empresa pretende capitalizar na fragmentação do mercado das criptomoedas, ao construir ferramentas de troca que desfazem amplas compras feitas através de várias exchanges, bem como plataformas de troca de balcão conhecidas como “dark pools”.
Essa não é a primeira vez que o Founders Fund investiu na nascente indústria dos cripto ativos.
Mais cedo este ano, a empresa, que atualmente gerencia US$3 bilhões, reconheceu que investiu diretamente em bitcoin, mas não forneceu detalhes. Segundo relatos, ela acumulou centenas de milhões de dólares em bitcoin.
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Thiel, que também é co-fundador do PayPal, é um libertário e crente do potencial que o bitcoin possui de se tornar o “ouro digital”.
“Eu sou otimista em relação ao bitcoin, e neutro ou cético em relação ao resto, com algumas exceções. Haverá apenas um equivalente online ao ouro, e você pode apostar que este será a maior criptomoeda,” disse Thiel em março em uma entrevista realizada pelo Clube Econômico de Nova York.
Além dos seus investimentos diretos em bitcoin, o Founders Fund atua na indústria indiretamente ao apoiar fundos de cobertura de criptomoedas, como Polychain Capital e Metastable Capital. A empresa também investiu na Harbor, uma plataforma que permite que seus usuários tokenizem ativos do mundo real, estando de acordo com os órgãos reguladores de títulos financeiros.
Fonte: CCN