G20 considera outubro como prazo final para estabelecer padrões anti lavagem de dinheiro
Países membros do G20 estão considerando o mês de outubro como prazo final para revisar um padrão global anti lavagem de dinheiro (AML) relacionado a criptomoedas.
Leia mais: Taxa de sobrevivência dos projetos pós-ICO é de 44%, aponta estudo
Segundo uma declaração emitida no domingo, ministros das finanças e diretores de bancos centrais do G20 realizaram uma reunião durante o fim de semana e reiteraram suas posições em relação a um plano para monitorar as criptomoedas.
Os países membros então entraram em contato com o Grupo de Ação Financeira Internacional (FATF) – um órgão intergovernamental formado para combater a lavagem de dinheiro e o financiamento de causas terroristas – para esclarecer como seus padrões AML já existentes podem se aplicar às criptomoedas, devendo prestar tal informação dentro de três meses.
“Embora os cripto ativos atualmente não representem um risco à estabilidade financeira global, nós permanecemos vigilantes. Nós reiteramos nosso compromisso firmado em março no que diz respeito à implementação dos padrões do FATF, e nós pedimos que o órgão esclareça até outubro deste ano como seus padrões se aplicam aos cripto ativos,” disseram os países membros no documento.
Leia mais: Mike Novogratz: “EOS deve processar 50 mil transações por segundo dentro de alguns meses”
O G20 pediu ao FATF em março por um padrão AML relacionado às criptomoedas, como parte do seu esforço em estabelecer padrões globais de regulamentação sobre a matéria.
No mês passado, foi relatado que o FATF está planejando desenvolver regras anti lavagem de dinheiro para todas as exchanges do mundo, após um relato surgido em fevereiro desde ano, implicando que a agência aumentaria seus esforços para avaliar as situações de lavagem de dinheiro.
No início da semana passada, o Conselho de Estabilidade Financeira, uma organização focada em analisar e fazer recomendações ao G20 sobre os sistemas financeiros globais, apresentou diversas métricas importantes para monitorar cripto ativos, em resposta a um pedido feito pelo grupo em março deste ano.
Fonte: CoinDesk