Gafisa aceita Bitcoin como meio de pagamento para imóveis
A famosa construtora embarcou na tendência; outras empresas do ramo adotaram a criptomoeda como meio de pagamento há muito tempo.
Bitcoin = imóvel
A Gafisa, uma das maiores construtoras e imobiliárias do Brasil, agora aceita Bitcoin como meio de pagamento para a aquisição de propriedades. As informações são do portal Finbold.
Trata-se de uma iniciativa bastante interessante: tanto brasileiros como estrangeiros podem comprar imóveis de maneira mais rápida e menos burocrática. Afinal, não é necessário realizar qualquer conversão monetária dispendiosa para efetuar uma transação imobiliária.
Guilherme Benevides, CEO da Gafisa, acredita que a adoção do Bitcoin o tornou atraente enquanto moeda de troca:
“Bitcoin é a maior criptomoeda em valor de mercado, além de crescer em popularidade todos os dias, expandindo suas possibilidades de uso. Há uma tendência natural para digitalizar pagamentos. Se pararmos para pensar que o Banco Central lançará o Real Digital em 2022, podemos concluir que, de fato, moedas digitais estão cada vez mais presentes no mundo.”
Além disso, Benevides deixou claro que é impossível, nos dias de hoje, deixar de trabalhar com criptomoedas:
“Não há como fazer negócios sem aceitar cripto como meio de pagamento, pois, além de representar mais uma forma que o comprador pode escolher para efetuar pagamentos, com foco na experiência do cliente, o uso da moeda promove o melhor para nossos consumidores.”
Reconhecimento
Apesar da iniciativa da empreiteira, o Bitcoin não é considerado como um “meio de pagamento legal” pelo governo. Contudo, não há quaisquer proibições a respeito de seu uso como tal.
Entretanto, a implementação de criptomoedas como meio de pagamento tem crescido consideravelmente. Isso significa que, em algum momento, as autoridades estatais podem vir a repensar a forma como enxergam as tecnologias descentralizadas e distribuídas.
Sem pioneirismo
No final do ano passado, a imobiliária Re/Max Chile fez sua primeira transação de propriedade envolvendo criptomoeda.
Desde então, a empresa passou a aceitar moedas digitais como meio de pagamento. A transação foi executada por algo entre 20 e 60 milhões de pesos chilenos (CLP), só que pagos em Bitcoin.
Jornalista, trader e entusiasta de tecnologia desde a infância. Foi editor-chefe da revista internacional 21CRYPTOS e fundador da Escola do Bitcoin, primeira iniciativa educacional 100% ao vivo para o mercado descentralizado. Foi palestrante na BlockCrypto Conference, em 2018.