Golpista de Nova Iorque enviou Bitcoins para terroristas
Uma mulher de Long Island foi acusada de enviar dezenas de milhares de dólares a terroristas da ISIS na Síria. Supostamente, a mulher usou bitcoins para fazer a transferência internacional. No entanto, um detalhe não revelado pela mídia foi sobre como o dinheiro foi originalmente obtido: através da boa e velha fraude com cartões de crédito.
De Nova Iorque para o Oriente Médio
A principal suspeita no caso, Zoobi Shahnaz, supostamente roubou milhares de dólares de bancos como o American Express, Chase Bank, Discover Bank e o TD Bank antes de enviar seus ganhos ilícitos à Siria usando bitcoins. Seu advogado insiste que a mulher estava apenas tentando ajudar refugiados na Síria, mas os promotores não acreditam nesta história. Shahnaz, supostamente deu informações falsas para uma série de bancos a fim de obter cerca de $85.000 dólares. Como prova das inclinações ideológicas da mulher, suas buscas na internet incluíam “top jihadistas femininas” e “Passagens somente de ida para Istambul”. No entanto, ela comprou um voo de volta – algo recomendado pela ISIS por ser menos suspeito.
A mulher, nascida no Paquistão, trabalhou em um hospital de Manhattan como uma técnica de laboratório até se demitir em junho para preparar sua fuga ao país. O caso apenas se tornou conhecido agora depois que a pronúncia do juri foi exposta ao público, revelando acusações de fraude bancária, lavagem de dinheiro, e apoio a uma organização terrorista estrangeira. Seu advogado de defesa, Steve Zissou, reivindicou que o dinheiro era para fins humanitários, citando uma viagem que fez ao Jordão em 2016 para se voluntariar a Syrian American Medical Society.
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De acordo com os promotores, o esquema ocorreu entre março e julho deste ano, e resultou na compra de $62.000 dólares em bitcoins e outras criptomoedas. A Paquistanesa conseguiu comprar bitcoins com os cartões de crédito roubados, mas seu plano fracassou após tentar embarcar no Aeroporto Internacional John F. Kennedy no dia 31 de julho. Os oficiais agiram rapidamente, assegurando-se de que a mulher não chegasse a Istambul através do Paquistão.
Se a mulher for realmente culpada, isto demonstrará a dificuldade de enviar fundos para outros países, por qualquer meio, para fins ilícitos. Apesar de existirem maneiras de comprar criptomoedas anonimamente sem deixar rastros, é muito difícil fazer isto com quantidades grandes. A maior parte dos crimes de Shahnaz foram feitos usando dinheiro comum, antes dela mudar para as criptomoedas no final de seu esquema. Apesar disso, já é esperado que a grande mídia descreva o bitcoin como um veículo para o terrorismo. Shahnaz foi detida sem fiança e o caso continuará no dia 5 de janeiro.
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Fonte: Bitcoin.com
André , ariano, engenheiro, empreendedor, trader de criptos profissional, palestrante e professor. Adora números, gráficos e aprender coisas novas.