Governo britânico interrompe planos de criar uma cripto lastreada em ouro
Casa da Moeda Real tem planos barrados pelo governo britânico
O governo do Reino Unido barrou um plano da Royal Mint (Casa da Moeda Real do Reino Unido) para criar um token lastreado por ouro, que seria negociado nas exchanges de criptomoedas.
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De acordo com fontes citadas pela Reuters, o ministério das finanças britânico se recusou a aprovar os planos da casa da moeda, que tem 1100 anos, de emitir US$1 bilhão em tokens Royal Mint Gold, que seriam lastreados por reservas de ouro mantidas pelo governo.
“Infelizmente, devido às condições do mercado, este plano não se provou possível atualmente, mas nós o revisitaremos se e quando as condições do mercado forem favoráveis,” um representante da Casa da Moeda afirmou.
Inicialmente, a Royal Mint havia planejado listar tokens em uma exchange baseada em blockchain operada pela CME, que também gerencia o maior mercado de futuros de Bitcoin. Contudo, a CME abandonou a parceria antes do lançamento planejado no ano passado, atrasando o projeto e forçando a Casa da Moeda Real a buscar uma listagem em uma exchange para salvar os planos. Para o ministério das finanças, essa é uma ponte muito longa, razão pela qual considerou tal parceria arriscada demais para o órgão real e, por extensão, para o governo.
Sem a aprovação para impulsionar o projeto, a CEO da Mint, Anne Jessop — indicada em fevereiro de 2018 —, decidiu descontinuá-lo, acarretando na demissão de quatro funcionários e tornando outros sete ou oito redundantes.
Se os tokens RMG, avaliados em US$1 bilhão, tivessem sido emitidos em um blockchain público, eles figurariam como uma das criptomoedas mais valiosas do mundo. Na recente cotação, ela entraria entre os 15 maiores cripto ativos, ficando próxima de NEO e Ethereum Classic.
As fontes citadas no relatório sugeriram que a CME, que lançou os contratos futuros de Bitcoin em dezembro de 2017 e tem visto crescentes volumes neste mercado, pode estar querendo dar um tempo nessa classe de ativo nascente.
“A gestão da CME mudou, e eles decidiram abandonar o projeto, não quiseram se envolver,” uma fonte disse à públicação.
A CME, por sua vez, disse à Reuters que estava avaliando a demanda de clientes com seus parceiros, e não possuíam nada para reportar no momento em que foram contatados.
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Fonte: CCN