Governo da Ucrânia explica como gastou US$ 54 milhões em cripto
Doações foram enviadas para auxiliar o país contra a investida russa; entenda como os valores foram gastos
Guerra na Ucrânia
Mykhailo Fedorov, ministro de transformação digital da Ucrânia, publicou informações sobre como o governo gastou os US$ 54 milhões recebidos em criptomoedas por meio da iniciativa AidForUkraine.
Fedorov apresentou uma lista que explica como os fundos foram distribuídos durante o conflito. Também aproveitou o momento para agradecer ao apoio humanitário:
“Gratidão à comunidade cripto por seu suporte desde o início do ataque de escala total! Doação por doação, até a grande vitória.”
With $54 M raised by @_AidForUkraine, we’ve supplied our defenders with military equipment, armor clothes, medicines and even vehicles. Thanks to the crypto community for support since the start of the full-scale invasion! Donation by donation to the big victory. Report below. pic.twitter.com/lifHAP8R4f
— Mykhailo Fedorov (@FedorovMykhailo) August 17, 2022
Como o dinheiro foi gasto?
O maior custo está relacionado à compra de drones militares (UAV): US$ 11,88 milhões. Cerca de US$ 5 milhões foram investidos em armamentos solicitados pelo Ministério da Defesa.
Além disso, US$ 6,9 milhões foram investidos em coletes à prova de balas, US$ 3,8 milhões em rações militares e US$ 1,1 milhão em kits médicos militares.
Uma parte considerável do saldo foi separada para fins publicitários: US$ 5,2 milhões. Por questões de segurança, o relatório indicará a quantidade de campanhas “após a vitória”.
Sobre o conflito
A guerra Rússia x Ucrânia teve início no dia 20 de fevereiro. Vladimir Putin, líder russo, acreditava que o confronto duraria apenas alguns dias; porém, o conflito se estende há aproximadamente seis meses.
No momento, as forças russas ocupam cerca de 20% do território ucraniano, segundo Volodymir Zelensky, presidente do país atacado. Isso corresponde a cerca de 125 mil quilômetros quadrados, incluindo a península da Crimeia e outros territórios controlados por separatistas pró-Moscou.
Os locais com os maiores números de mortes são: Mariupol, Kharkiv e Bilohorivka. O último território tomado pelo ditador russo foi Severodonetsk.
O autor: Rafael Motta
Jornalista, trader e entusiasta de tecnologia desde a infância. Foi editor-chefe da revista internacional 21CRYPTOS e fundador da Escola do Bitcoin, primeira iniciativa educacional 100% ao vivo para o mercado descentralizado. Foi palestrante na BlockCrypto Conference, em 2018.