Grande escola de economia da Índia emite certificados em blockchain para combater diplomas falsos
Blockchain e educação mais uma vez andando juntas!
Uma das maiores escolas de economia da Índia, SP Jain School of Global Management, emitiu 1189 certificados em blockchain para graduandos que recentemente obtiveram diplomas e certificados profissionais.
Os certificados, que estão agora na blockchain Ethereum, permitirão que os empregadores e outras partes verifiquem a autenticidade das qualificações educacionais de um provável empregado sem ter que contatar a instituição de ensino. O processo de validação é intuitivo e conhecimento técnico não será necessário, de acordo com a Business World.
Softwares adicionais e equipamentos especializados não serão requeridos, tendo em vista que tudo que os possíveis empregadores ou outras partes precisarão fazer é escanear um código QR, impresso no certificado.
Informações detalhadas
Além da certificação educacional, as outras informações sobre um graduado que são armazenadas na blockchain incluem seu portfólio, projetos e até mesmo frequência. Todas essas informações estarão disponíveis sem comprometer a privacidade dos graduados. O presidente da SP Jain School of Global Management, Nitish Jain, afirmou:
“Houveram várias tentativas globais para emitir certificados na blockchain. Contudo, até agora, nenhuma tinha capturado o ciclo completo do certificado. A presença dos estudantes e outros dados privados estão seguramente armazenados na blockchain privada da instituição, e apenas dados relacionados aos certificados são exibidos na blockchain Ethereum.”
Ao emitir os 1189 certificados educacionais baseados em blockchain, a SP Jain School of Global Management se junta a uma crescente lista de países e instituições que estão transformando a tecnologia de registros distribuídos em uma máquina para combater fraudes relacionadas a credenciais educacionais, como diplomas.
Malásia e Caribe
No mês passado, o ministério da educação da Malásia revelou um sistema de verificação e emissão baseado em blockchain para diplomas universitários. Diferente do caso da SP Jain School of Global Management, contudo, a Malásia recorreu à blockchain NEM. Essa é uma tentativa de impedir a criação de diplomas falsos, que colocam estudantes “genuínos” em desvantagem, além de colocar a sociedade em risco.
“Os certificados educacionais falsos não só colocam em desvantagem estudantes genuínos, mas também representam perigos numerosos quando setores críticos da sociedade, como assistência média, são repletos de pessoas com conhecimentos questionáveis.”
Na América do Norte, o Conselho de Exames do Caribe (CXC) emitiu no mês passado 24 mil certificados acadêmicos em blockchain para candidatos que passaram nos exames semestrais. Os certificados foram armazenados e compartilhados na carteira open source Blockcerts Wallet, em uma ação cujo objetivo é acelerar o processo de verificação que geralmente leva semanas ou meses.
Fonte: CCN