Grandes bancos europeus completam trocas em blockchain da IBM

Após passar por um ano de desenvolvimento, a plataforma financeira baseada em blockchain da IBM, we.trade, processou suas primeiras trocas.

Através de quatro bancos, 10 empresas foram capazes de executar 7 transações por 5 países nos últimos cinco dias. Estas são as primeiras transações de troca empregando tecnologia blockchain a serem consideradas comercialmente viáveis.

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https://twitter.com/we_dot_trade/status/1014104263226724357

“Nós estamos satisfeitos em confirmar que a plataforma baseada em blockchain, we.trade, completou múltiplas transações em tempo real.”

A we.trade, que foi desenvolvida utilizado a tecnologia blockchain Hyperledger Fabric, se aproveita dos smart contracts ao fazer com que pagamentos baseados em eventos sejam feitos automaticamente. Após o processo de leilão competitivo, que atraiu seis companhias tecnológicas, a IBM recebeu um contrato para oferecer sua plataforma baseada em nuvem no fim de junho.

Membros do consórcio we.trade incluem UniCredit, Societe Generale, Santander, Rabobank, Nordea, Natixis, KBC, HSBC e Deutsche Bank. Para tornar a we.trade realidade, todos os procedimentos internos e governança dos bancos foram atendidos.

Originalmente conhecida como Digital Trade Chain

O consórcio, que inicialmente tinha o nome de Digital Trade Chain antes de um exercício de reformulação, foi formado em 2017 com a visão de fechar as lacunas financeiras que complicam as trocas domésticas e entre países, em relação a empresas de pequeno e médio porte localizadas na Europa.

Em meados do mês passado, uma entidade legal foi criada para a plataforma we.trade, a fim de permitir que os parceiros do consórcio ofereçam a solução em blockchain para seus clientes. Isso resultou na formação de uma joint venture conhecida como we.trade Innovation DAC, incorporada em Dublin, na Irlanda. Os nove bancos fundadores são sócios igualitários da iniciativa, que possuirá, gerenciará e distribuirá a plataforma.

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Através das fronteiras geográficas

Atualmente, a we.trade está disponível em onze países da Europa, incluindo Reino Unido, Suécia, Espanha, Noruega, Holanda, Itália, Alemanha, França, Finlândia, Dinamarca e Bélgica.

Segundo o COO da we.trade, Roberto Mancone, a joint venture não se limitará a países nos quais seus membros fundadores estão:

“Nós estamos satisfeitos em lançar, pela primeira vez no mundo, uma plataforma baseada em blockchain que melhora a experiência dos clientes ao executarem negociações internacionais. O próximo passo é dar a oportunidade de outros bancos e seus clientes entrarem na iniciativa, primeiro na Europa, depois além.”

Além de expandir para novos mercados, a we.trade está procurando permitir que novos bancos adentrem a iniciativa por meio de licenças, tendo em vista que este modelo possibilitará uma expansão mais rápida para o maior número possível de instituições financeiras. Estes bancos receberão seus próprios nós no blockchain, fazendo com que eles possam garantir o acesso de seus clientes à we.trade. Além disso, a joint venture pretende listar outros parceiros de troca, incluindo agências de crédito, atravessadores e transportadoras.

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Fonte: CCN