Hackers russos estão sendo acusados de tentar roubar pesquisas de vacinas contra coronavírus dos EUA e Reino Unido.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, existem mais de 160 vacinas diferentes contra o coronavírus em vários estágios de desenvolvimento em todo o mundo. Em meio a preocupações crescentes com a disponibilidade dessas vacinas, alguns países como Rússia e China estão usando ataques cibernéticos em instituições importantes de outros países para obter acesso a dados de pesquisa.

Autoridades do governo dos EUA, Canadá e Reino Unido estão culpando um grupo de hackers russos apoiados pelo Estado por uma campanha em andamento direcionada a universidades, agências diplomáticas e organizações internacionais de saúde em busca de pesquisas de vacinas contra o coronavírus.

De acordo com o National Cyber Security Centre (NCSC) do Reino Unido, os atacantes parecem focados em obter informações relacionadas ao desenvolvimento de vacinas para o novo coronavírus. Todos os sinais apontam para o infame grupo de hackers APT29 – também conhecido como Cozy Bear – que foi vinculado às agências de inteligência russas.

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A Agência de Segurança Nacional dos EUA e o Canadian Communications Security Establishment concordam com a avaliação da NCSC e confirmaram que o Cosy Bear está tentando roubar propriedade intelectual usando “uma variedade de ferramentas e técnicas”, desde a simples varredura de portas e spear-phishing até a implantação de malware personalizado conhecido como WellMess para extração de dados.

O Reino Unido condenou publicamente os Serviços de Inteligência Russos pelos ataques, observando que “enquanto outros perseguem seus interesses egoístas com comportamento imprudente, o Reino Unido e seus aliados estão continuando o trabalho duro de encontrar uma vacina e proteger a saúde global”.

A Rússia não é o único país que está sendo desaprovado. Em maio, o FBI ao lado da Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura (CISA) do Departamento de Segurança Interna (CISA) fez acusações semelhantes contra a China, que teria financiado células de hackers para espionar os esforços de vacinação contra o coronavírus dos EUA e de seus aliados.

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Fonte: TechSpot