A ex-candidata à presidência dos EUA mostra grande preocupação com as concorrentes descentralizadas.

Em entrevista ao Bloomberg, Hillary Clinton, ex-candidata à presidência dos Estados Unidos, disse que as criptomoedas são “interessantes e exóticas”. Mas as qualidades acabam por aí: segundo ela, os ativos descentralizados têm o poder de desvalorizar o dólar:

“Ainda que pareça um esforço muito interessante e exótico… tem o potencial de desvalorizar moedas (fiduciárias) por minar o uso de dólares como reserva de valor, desestabilizando nações.”

Além disso, Hillary afirmou que as criptomoedas, nas mãos erradas, podem representar uma verdadeira ameaça a Estados:

“Há toda uma nova camada de atividades que poderiam ser verdadeiramente estremecedoras(…). Nas mãos erradas, ou em alianças com pessoas erradas, pode representar uma ameaça direta a nações, além de certamente afetar mercados globais.”

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Biden e Trump curtiram isso

O presidente dos EUA, Joe Biden, está alinhado com o pensamento de Hillary com relação às criptomoedas. Ele tem realizado diversas iniciativas regulatórias, desde o início de seu mandato, para prevenir possíveis riscos relacionados à segurança nacional.

Verdade seja dita, o ex-presidente Donald Trump também não é simpatizante das criptomoedas: ele afirmou que as criptomoedas prejudicam o dólar e que são um desastre em potencial. Segundo Trump, as criptomoedas devem ser muito reguladas para não comprometer a soberania do dólar, moeda que ele diz “gostar muito”.

Para não ficar para trás na revolução das criptomoedas, o governo dos EUA já está desenvolvendo o dólar digital. O Federal Reserve (Fed) já está analisando os prós e os contras da iniciativa, ainda sem previsão de lançamento.