O humorista e a esposa caíram em possível golpe que oferecia lucros em criptomoedas.

O casal investiu cerca de R$ 1,2 milhão na GAS Consultoria que dizia fazer trading de Bitcoin.

A Operação Kryptus da Polícia Federal descobriu a falcatrua e agora o casal processa a empresa responsável pelo acordo, a GAS Consultoria Bitcoin, e pede a devolução de todo o valor investido.

Os contratos tinham uma cláusula que garantia 10% de lucro do dinheiro aportado e que seria repassado ao casal mensalmente. Conforme o colunista Léo Dias, foram feitos seis investimentos, entre agosto de 2020 e março de 2021.

As investigações mostram indícios de que a esposa do Faraó do Bitcoin já praticava golpes com criptomoedas na Venezuela, antes do casal se mudar para o Rio de Janeiro, em 2015.

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Denúncia do MPF revela que a empresa de Glaidson Acácio dos Santos instruía que seus clientes não mencionassem investimentos em criptomoedas ao lidar com instituições bancárias.

A empresa tinha sede em Cabo Frio, Região dos Lagos do Rio de Janeiro. O dono, Glaidson Acácio dos Santos, de 38 anos, disse em um vídeo, semanas antes de ser preso, que Cabo Frio era o Novo Egito, devido a disputas de pirâmides que supostamente existiriam na cidade. Ele ainda afirmava que a empresa prestava apenas serviços de consultoria.

Segundo as investigações, as empresas envolvidas no esquema movimentaram cerca de R$ 2 bilhões nos últimos 6 anos, e duas delas são do Estado do Rio de Janeiro, enquanto as outras duas ficam no Estado de São Paulo. As quatro firmas são processadas por Rafael e Vanelli Portugal.

Os advogados do casal pediram caráter de urgência ao juiz, para que o valor investido pelos dois seja devolvido o quanto antes. No processo, movido pelo casal, estão incluídos prints de conversas de WhatsApp com um representante da empresa.