ING, gigante de serviços financeiros está trabalhando em um projeto de empréstimo defi

Um gigante bancário internacional está trabalhando em seu próprio projeto Defi – mas as criptomoedas voláteis não farão parte dele.

ING – a corporação bancária multinacional holandesa – começou a colaborar com a autoridade financeira da Holanda na utilização de finanças descentralizadas.

Annerie Vreugdenhil – Diretor de Inovação do ING – disse isso no Singapore Fintech Festival. Falando em um painel de discussão, o CIO elogiou o ambiente regulatório acolhedor de Singapura. Conforme relatado na semana passada, a Autoridade Monetária de Singapura não tem planos de banir o Bitcoin. Além disso, o líder do banco central do país mostrou abertura para a inovação da moeda estável.

“Em outros lugares, trabalhamos com caixas de proteção que os reguladores possuem”.

Disse Vreugdenhil.

“Na verdade, temos em Amsterdã agora uma iniciativa sobre DeFi em empréstimos P2P, onde estamos começando a trabalhar com o regulador.”

Aparentemente, o banco tem planos de testar seu projeto de empréstimo Defi usando a sandbox da Autoridade do Mercado Financeiro (AFM). O AFM sandbox é um portal regulatório holandês para produtos financeiros inovadores. Ele permite que novas empresas inovem no espaço sem sobrecargas indevidas das autoridades.

Um porta-voz do ING afirmou mais tarde que, nenhuma proposta concreta havia sido desenvolvida para o regulador. No entanto, o banco já confirmou que o Bitcoin e outras criptomoedas “voláteis” não serão compatíveis com o projeto.

“O que é interessante para nós é como você provavelmente pode criar empréstimos ponto a ponto ou abrir recursos de empréstimo com diferentes tipos de garantias. Então, com diferentes maneiras de fazer isso, em vez de Bitcoin volátil”.

Documento técnico da Defi do ING.

Os protocolos de empréstimo existentes, como o Aave, permitem que os usuários tomem emprestado criptomoedas – como stablecoins – apresentando cripto como garantia. O ING mencionou o Aave em um white paper publicado no início deste ano, elogiando-o por sua eficiência e ausência de fronteiras.

No entanto, o banco também criticou o protocolo por não permitir a criação de dinheiro novo para financiar empreendedores e empresas. Além disso, reconhece que vincular ativos do mundo real a Defi continua sendo um desafio.

 

Fonte: CryptoPotato

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Foto de Neidson Soares O autor:

Conheceu esse universo dos criptoativos em 2016 e desde 2017 vem intensificando a busca por conhecimentos na área. Hoje trabalha juntamente com sua esposa no criptomercado de forma profissional. Bacharelando em Blockchain, Criptomoedas e Finanças na Era Digital.