IOTA anuncia protocolo de segurança descentralizado
A funcionalidade traz um importante diferencial à ferramenta e é tida como um passo fundamental para ampliar o uso. Antes, a IOTA tinha mecanismo anti-fraude centralizado.
Em um press release oficial, a Fundação IOTA, focada na na tecnologia de contabilidade distribuída (DLT) e no desenvolvimento de ecossistemas de código aberto, divulgou um novo protocolo de segurança que está sendo visto como um passo fundamental para a transformação da plataforma no primeiro case mundial de uso completo e escalável da tecnologia de contabilidade distribuída. A atualização, conhecida como Coordicide agrega um novo mecanismo descentralizado de proteção da rede IOTA.
O principal benefício, de acordo com o comunicado oficial, é garantir a ocorrência de todos os passos das transações, sem o risco de gastos duplicados e de forma distribuída. Toda e qualquer atividade é validada pelos blocos de rede de modo que os fundos não podem ser perdidos, nem as transações revertidas. Com o Coordicide, a plataforma também ganha operacionalidade, com a realização de transações mais rápidas, além de maior flexibilidade de uso por serviços de streaming e aplicativos de tempo real, por exemplo, que não é viável em outras plataformas similares.
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Resultado de testes e pesquisas
O procedimento vinha sendo profundamente estudado pela entidade sem fins lucrativos, como substituição do Coordinator, uma ferramenta anti-fraude que tinha o inconveniente de ser centralizada pelos desenvolvedores. O projeto envolveu, inclusive, a criação do IOTA Research Council e os testes em torno da nova funcionalidade vinham sendo realizados desde o início do ano.
O co-fundador do IOTA, destaca, no release, que a funcionalidade representa uma mudança de patamar. “O IOTA foi projetado para lidar com as limitações do Blockchain com uma solução robusta e escalável. Isso agora está se tornando uma realidade. Com este grande marco, estamos prontos para acelerar nossa próxima fase de crescimento e adoção corporativa no mundo real”, afirma David Sonstebo.
A descentralização da segurança surge como outro quesito diferencial para a plataforma IOTA, que já conta com a perspectiva de interação com a Internet das Coisas (IoT). Recentemente, a Fundação IOTA também surgiu como um dos fundadores da INATBA, uma associação internacional voltada às aplicações blockchain de confiança, cujo objetivo é debater o desenvolvimento da tecnologia com reguladores do mundo.
COM INFORMAÇÕES DE: BUSINESS WIRE
Jornalista desde sempre interessada pelos canais digitais, tem se dedicado à estratégia e produção de conteúdos. Em 2018, se aproximou da temática das criptomoedas e atua como redatora de projetos do mercado financeiro digital.