Jack Dorsey pode ser substituído do Twitter

Além de ser CEO da gigante das mídias sociais, Dorsey atua simultaneamente na mesma posição na empresa de serviços financeiros – Square

 

Depois que a Elliott Management Corp assumiu uma participação notável no Twitter, a empresa de investimentos está pressionando por várias mudanças, de acordo com um relatório da Bloomberg. Segundo publicação do CryptoPotato, o investidor bilionário e fundador corporação, Paul Singer, supostamente quer substituir Jack Dorsey,  CEO e um dos fundadores do microblog Twitter, uma das redes sociais mais populares do mundo. Ele atua também como presidente-executivo da Square INC, outra empresa voltada ao mundo digital.

A empresa abordou, em particular, pessoas familiarizadas com o assunto, através do Twitter, em São Francisco, nos Estados Unidos (EUA). A Elliott Management acredita que a atenção de  Dorsey está dividida entre as duas corporações. Além disso, alega que ele declarou anteriormente que deseja trabalhar até seis meses por ano na África.

Elliott teria argumentado que o Twitter está ficando para trás em inovações, ao contrário de outras plataformas de mídia social. Com a aproximação das eleições nos EUA, os Jogos Olímpicos de Verão e o surto de coronavírus, que são eventos considerados para atrair novos usuários, o esforço de Elliott chega em um momento crítico.

O Twitter tem apenas uma classe de ações. Isso significa que o cofundador Dorsey não tem controle de voto da empresa e pode ser direcionado dessa maneira.

Até o momento, o Twitter ou Dorsey não publicaram uma declaração oficial sobre o assunto.

 

O que isso significa para o Bitcoin?

O CEO do Twitter apoiou bastante a maior criptomoeda do passado. Eventualmente, isso levou à criação do emoji Bitcoin, conforme relatado no início do mês de fevereiro. Dorsey não apenas atualizou seu perfil pessoal com o novo emoji BTC na época, mas o mantém até hoje.

Isso levanta uma questão legítima entre a comunidade. Os membros estão se perguntando o que poderia significar se Elliott conseguisse substituí-lo. O Twitter é uma das poucas plataformas de mídia social que permitem discussões abertas sobre criptomoedas.

O YouTube, por exemplo, começou a banir criadores de conteúdo de ativos digitais de sua plataforma no ano passado. Embora tenha reconhecido seu erro mais tarde, ocasionalmente, novos casos surgem.

Quem é o CEO que acumula a mesma posição em duas grandes empresas?

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Visionário, soube aproveitar o rápido crescimento do mercado ligado à internet no início do século XXI

Jack Patrick Dorsey nasceu na cidade de St. Louis, no Missouri, Estados Unidos em 19 de novembro de 1976. Desde jovem se interessava por softwares. Com apenas 14 anos, desenvolveu um programa de logística para taxistas. Em 1995, ingressou na University of Missouri-Rolla, se transferindo, mais tarde, para a New York University, não finalizando o curso.

Aos 24 anos trocou Nova York por Oakland (Califórnia), dando seguimento a projetos pessoais. A inspiração de criar o Twitter surgiu pelos sistemas de troca de informações existentes no LiveJournal e no AOL Instant Messenger, além dos resultados de seu trabalho. O objetivo era lançar um canal na internet de mensagens instantâneas.

Visionário, soube aproveitar o rápido crescimento do mercado ligado à internet no início do século XXI. Seis anos mais tarde, lança o Twitter, na cidade de San Francisco. Entres idas e vindas, Dorsey assumiu a várias posições na empresa, entre elas a de presidente executivo, em 2011.

Com fama de reservado e discreto, Jack Dorsey é um dos empresários mais respeitados da área. E um dos executivos que melhor soube como investir no mundo virtual. Nos três anos desde que Donald Trump se tornou presidente dos Estados Unidos, o patrimônio líquido de Dorsey subiu quase 240%. Ele agora possui uma fortuna de US$ 4,4 bilhões, mais do que o triplo dos US$ 1,3 bilhão que possuía no início da presidência de Trump.

 

Fonte: CryptoPotato

Foto de Elen Genuncio
Foto de Elen Genuncio O autor:

Jornalista com especialização em História do Brasil pela UFF, trabalhou em diversos veículos de comunicação como O Globo, Jornal do Commercio, revista PC Mundo e Rádio Tupi.