Jamie Dimon sobre Bitcoin: “estou pouco me f*dendo”
Jamie Dimon ataca novamente
Assim como uma casa antiga que é habitada por um espírito que, apesar de morto, ainda tem negócios inacabados na Terra, o CEO da JPMorgan, Jamie Dimon, é assombrado. Entretanto, diferente dos protagonistas dos filmes que inevitavelmente chegam ao Netflix, o espectro de Dimon é primariamente tecnológico, e não paranormal, uma vez que o titã do ramo bancário é assombrado pelo Bitcoin.
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Apesar das suas frequentas e altas declarações sobre ele não se importar com Bitcoin, e que não quer falar sobre o assunto, Dimon se tornou o arquétipo do “urso do Bitcoin”, garantindo que enquanto tiver um repórter por perto, o assunto das criptomoedas nunca estará longe.
E nesse contexto, no aniversário do Bitcoin — que foi ontem — um vídeo emergiu mostrando que Dimon mais uma vez recebeu uma visita da criptomoeda, agora com uma década de idade.
Falando na quinta-feira na conferência Axios, em Los Angeles, Dimon foi perguntado sobre porque ele mudou de ideia em relação ao Bitcoin. Fiel ao seu arquétipo, ele reiterou suas declarações anteriores, afirmando que ele não mudou de opinião e apenas está “pouco se f*dendo” sobre o assunto.
Ele afirmou:
“Eu nunca mudei o que eu disse, eu apenas me arrependi de ter dito. Eu não quero ser um representante contra o Bitcoin. Eu realmente estou pouco me f*dendo, entendeu? Blockchain é real, é tecnologia, mas o Bitcoin não é a mesma coisa que uma moeda fiat.”
Sempre sendo um crítico das criptomoedas, Dimon usou uma miríade de termos durante os últimos anos para demonstrar seu dissabor pelo assunto, geralmente tratando a matéria como “fraude” ou “perda de tempo”, um ativo que “não vale nada” e é um investimento “estúpido” sem valor algum. Não surpreende que ele faça parte da famosa brigada: “blockchain, e não bitcoin”.
Contudo, a JPMorgan, apesar da postura hostil de Dimon, começou a desbravar no ramo das criptomoedas, reconhecendo em relatórios públicos que esta classe de ativos não deve desaparecer, e tem o potencial disruptivo para a indústria bancária.
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Fonte: CCN