JP Morgan requer patente para plataforma de pagamentos P2P entre bancos baseada em blockchain
JP Morgan Chase & Co. esboçou uma rede de pagamentos P2P em um registro de patente aplicado ao Escritório de Patentes e Marcas dos Estados Unidos (USPTO) ontem. A rede usará tecnologia de registros distribuídos (DLT), como blockchain, para realizar liquidações inter e intra bancos.
Leia mais: Ecossistema do Bitcoin Cash cresce a menos de duas semanas de seu hard fork
O requerimento descreve os atrasos do sistema de transações convencional utilizado atualmente para processar pagamentos entre países:
“Um número de mensagens deve ser enviado entre os bancos e casas de compensação envolvidas na transação, além de intermediários de compensação presentes no fluxo de pagamento. Isso tudo pode sair muito caro, e a liquidez de pagamentos em tempo real não é possível. Transações podem ser arriscadas, tendo em vista que existem riscos de contrapartes e liquidez associados à rede correspondente do banco.”
O registro de patente da JP Morgan propõe a utilização do blockchain para processar pagamentos em tempo real, sem ter que depender de um terceiro para reter uma “cópia dourada” da transação.
A patente propõe novas formas para este sistema, que incluirá o banco originador do pagamento, o banco beneficiado pelo pagamento, uma rede de pagamento P2P da qual ambos os bancos participarão, e registros distribuídos.
Leia mais: Venezuela lança banco da juventude financiado por criptomoedas
O uso de blockchain será capaz de confirmar se uma rede de pagamento foi bem sucedida em uma postagem consolidada entre múltiplas instituições financeiras, em vez de buscar aplicação em diferentes instâncias.
As tecnologias de registros distribuídos têm o potencial de melhorar os sistemas de pagamento, compensação e liquidez dos bancos internamente e entre países. Em março deste ano, o fornecedor de mensagens financeiras SWIFT colaborou com 34 transações bancárias globais durante o teste de uma DLT proof of concept, para ajudar o reconciliamento da conta Nostro.
Em abril, o Santander se tornou o primeiro banco a implementar de forma global uma rede internacional de pagamentos baseada em blockchain pronta para seus clientes – utilizando o sistema de liquidez em tempo real da Ripple – desbancando uma série de bancos rivais, incluindo instituições da Coreia do Sul e Japão.
Leia mais: Etiópia explora como utilizar blockchain para rastrear exportação de café
Fonte: The Cointelegraph