KPMG revela que pessoas ricas de Cingapura e Hong Kong, começaram a investir em cripto

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Pesquisa realizada pela KPMG, indicou que pessoas com maior poder aquisitivo estão investindo nas criptomoedas

Uma pesquisa recente da KPMG sugere que mais de 90% das family offices e indivíduos de alto patrimônio líquido (HNWI) estão interessados ​​em investir no campo de ativos digitais ou já o fizeram. Isso sugere que a elite rica de Hong Kong e Cingapura está analisando os ativos digitais com zelo.

Até 58% das family offices e HNWI entrevistados em uma pesquisa recente já estão investindo em ativos digitais e 34% “pretendem fazê-lo”, de acordo com uma pesquisa publicada em 24 de outubro pela KPMG China e Aspen Digital intitulada “Investing in Digital Ativos.”

Cerca de 30 family offices e HNWIs em Hong Kong e Cingapura participaram da pesquisa, com a maioria dos entrevistados gerenciando ativos entre US$ 10 milhões e US$ 500 milhões.

Grande apoio dos ultra-ricos

De acordo com a KPMG, a adoção significativa das criptomoedas pelos ultra-ricos aumentou a confiança da indústria devido a um aumento na “atenção institucional convencional”.

Adicionalmente, foi mencionado que as instituições passaram a ter acesso facilitado a instrumentos financeiros envolvendo ativos digitais, inclusive regulados.

Garantindo a adesão à visão das autoridades financeiras de que os ativos criptos não são adequados para investidores de varejo, o maior Banco de Cingapura, o DBS, anunciou em setembro que estava expandindo os serviços criptos em sua exchange (DDEx) para aproximadamente 100.000 clientes ricos que atendem aos critérios em torno de seus rendimentos sejam classificados como investidores credenciados.

O CEO da empresa de gerenciamento de ativos de criptomoeda Aspen Digital, Yang He, explicou essas descobertas da seguinte forma:

Nos últimos 18 meses, vimos um grande aumento no interesse de investidores institucionais em ativos digitais. Para a indústria asiática de gestão de patrimônio privado, os ativos digitais representam uma classe de ativos emergente com oportunidades incomparáveis ​​em outros produtos financeiros.

Ha uma barreira no investimento no setor, segundo os entrevistados, é a volatilidade do mercado, os desafios com a avaliação correta e a falta de segurança regulatória sobre os ativos digitais.

Os autores do relatório disseram que, como os ativos digitais ainda são relativamente novos, há uma hesitação considerável entre FOs e HNWIs em se envolver no setor, principalmente em relação à regulamentação e avaliação. No entanto, a KPMG apontou que a clareza regulatória das duas nações pode estar melhorando.

Além disso, descobriu-se que o Bitcoin (BTC), que é comprado por 100% dos investidores em criptomoedas, e o Ethereum (ETH), que é comprado por 87%, são os ativos digitais mais populares. Em contraste, 60% dos entrevistados que foram pesquisados ​​agora estão investindo em tokens não fungíveis (NFTs).

Maior expansão é esperada?

Além disso, o regulador de valores mobiliários de Hong Kong declarou sua intenção de revisar os regulamentos atuais para negociação de criptomoedas e permitir que investidores regulares invistam diretamente em ativos virtuais.

A Autoridade Monetária de Cingapura (MAS) aumentou o acesso ao comércio de criptomoedas para investidores autorizados, e várias exchanges receberam autorização preliminar para oferecer serviços relacionados a tokens de pagamento digital na cidade-estado.

Diogo Mónica, cofundador e presidente da Anchorage Digital, afirmou no início deste mês, que a Cingapura foi escolhida como um “ponto de salto” para o maior mercado asiático por causa de sua estrutura regulatória robusta.

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Foto de Washington Leite O autor:

Formado em Administração de Empresas, sou entusiasta da tecnologia e fascinado pelo mundo das criptomoedas, me aventuro no mundo do trade, sendo um eterno aluno. Bitcoin: The money of the future