Lembra dele? Projeto Folding@home atinge marca incrível de processamento no combate à COVID-19
Projeto Folding@home esteve recrutando jogadores, mineradores de Bitcoin e outros grupos de pessoas entendidos em tecnologia para combater a COVID-19
Em 23 de março publicamos aqui na Webitcoin um texto falando sobre pesquisadores da iniciativa Folding@Home, à época recrutando qualquer pessoa com poder de processamento ocioso disponível para ajudar na luta contra a Covid-19.
De lá para cá o projeto ganhou ainda mais força, angariando milhares de apoiadores por todo mundo.
Atualmente o Folding@Home possui mais de 2.4 ExaFLOPS de processamento. Para se ter uma ideia de quão gigantesco isso é, podemos juntar os 500 computadores mais potentes do mundo e ainda assim não chegaríamos nesse valor.
Conforme explica o TechSpot, o computador mais potente do mundo nos dias de hoje pertence à IBM, chamado Summit. Esse computador possui 200 PetaFLOPS de potência de processamento, o que significa 15 vezes menos processamento do que a quantia acumulada pelo projeto no combate à COVID-19.
O líder do projeto, Greg Bowman, esteve no Twitter comentando o sucesso do projeto, explicando inclusive a necessidade de expandir seu espaço para o armazenamento de dados:
“Mais unidades de trabalho da GPU estão chegando para @foldingathome. Tivemos que mudar parte de nosso esforço, da criação de projetos para a remoção de dados dos servidores, para abrir espaço para mais dados. É incrível a rapidez com que os dados estão chegando! Algo como 6 TB/h.”
Relembre como funciona o projeto
Um novo projeto liderado por um grupo de pesquisadores e biólogos da computação está conectando centenas de milhares de computadores de todo o mundo em uma tentativa de formar o ‘cérebro’ de um dos mais poderosos supercomputadores de origem popular que o mundo já viu.
Apenas na primeira semana mais de 400.000 usuários baixaram um aplicativo chamado “Folding@Home” que basicamente conecta sua máquina a uma rede e permite que os cientistas usem qualquer poder computacional ‘disponível’ para ajudar a acelerar a pesquisa para o tratamento do coronavírus.
O diretor Greg Bowman, professor de bioquímica e biofísica molecular da Universidade de Washington em St. Louis, explicou que a iniciativa é uma ótima maneira de as pessoas presas em casa ajudarem no esforço global de combate à Covid-19.