O governo português está oferecendo incentivos fiscais para empresas criptos, tornando Lisboa atraente como destino de negócios

De acordo com um relatório da empresa europeia de investimentos em criptomoedas Greenfield, Lisboa emergiu como o principal destino para entusiastas de criptomoedas em todo o mundo, superando cidades como Nova Iorque, Berlim e Paris.

A empresa Greenfield realizou uma pesquisa entre 31 de janeiro e 20 de março deste ano, entrevistando 68 fundadores de projetos com forte presença europeia, na tentativa de preencher a lacuna deixada pela ausência de relatórios regionais sobre o desenvolvimento global de criptomoedas.

O estudo coroou Lisboa como “a Capital da Cripto Europa – e além”, com Paris ocupando o sétimo lugar entre as três metrópoles europeias no top 10.

Cingapura é o único hub asiático entre os 10 primeiros colocados em uma classificação. Nos Estados Unidos, o Vale do Silício, Miami e Denver também tiveram uma boa classificação.

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Em relação aos hubs criptográficos europeus, Lisboa venceu com 35% dos votos, seguida por Berlim e Paris, enquanto Londres ficou em quinto lugar com apenas 5% dos votos.

20% dos entrevistados não acreditam no conceito de hub criptográfico e foram categorizados como “nenhum/descentralizado”

De acordo com o fundador:

A criptografia é distribuída em todo o mundo. Existem cerca de 15 a 25 lugares que são grandes, cada um com foco/pontos fortes ligeiramente diferentes.

Diferentes hubs criptos têm focos e vantagens distintas, como Lisboa que se destaca por seu cenário de finanças descentralizadas e benefícios fiscais. Nova York é conhecida por acesso a capital de risco e conferências de alto nível, Berlim por sua cultura de startup e histórico em criptografia, e Paris por sua cena de cimeira cripto e ecossistemas Web3 e NFT.

Europa continua muito confiante nas criptomoedas

A pesquisa de Greenfield fez outras descobertas notáveis, e apesar de 2022 ter sido um ano desafiador, os fundadores pesquisados estão confiantes no futuro da criptomoeda na Europa, olhando para 2023 e além.

De acordo com a afirmação:

Um retorno é esperado para 2023 e, no longo prazo (até 2030), nada menos que a onipresença da criptomoeda.

A regulamentação é vista como o tema mais influente para a criptomoeda este ano e que a Europa está liderando o caminho, especialmente com a estrutura MICA da UE.

Os desafios para a adoção em massa incluem a experiência do usuário, casos de uso relevantes e regulamentação. Apesar do revés na participação de mercado, a cripto na Europa continua crescendo e há escassez de talentos comerciais.

O relatório, também, menciona que as universidades europeias estão criando mestrados voltado para o mercado cripto e que os centros criptográficos universitários estão se formando principalmente no Reino Unido, Irlanda e Espanha.